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WikiLeaks cria novo embaraço ao governo dos EUA

Diante de novo vazamento propiciado pelo site WikiLeaks, os orgãos de espionagem dos Estados Unidos e seu governo foram obrigados a justificarem algumas informações ao Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega e Israel, para diminuir o prejuízo que o teor de documentos norte-americanos sigilosos devem causar na relação entre esses países.

O novo lote de documentos deve incluir milhares de comunicações diplomáticas citando suspeitas de corrupção na Rússia, Afeganistão e outros países da Ásia Central. As revelações podem causar constrangimentos para os EUA junto a outros governos.

O Departamento de Estado havia admitido na última quarta-feira que estava em contato com outras capitais para alertar sobre os possíveis documentos.

O WikiLeaks diz que o próximo lote de documentos será sete vezes maior do que o pacote anterior, divulgado em outubro, com 400 mil relatórios do Pentágono sobre a guerra do Iraque.

O jornal londrino Al Hayat disse que um dos documentos a serem revelados mostra que a Turquia ajudou a al-Qaida no Iraque.

Já o Washington Post antecipou a revelação de que os EUA ajudaram o PKK, grupo separatista curdo que luta contra o governo turco desde 1984.

O jornal israelense Haaretz afirmou que a embaixada dos EUA em Telavive também fez alertas ao governo de Israel sobre o conteúdo de alguns documentos em poder do WikiLeaks.

Os EUA criticam o WikiLeaks pelos vazamentos de documentos, alegando que eles colocam "em risco" a "segurança nacional" e de "indivíduos".

Da redação, com agências