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Peru inicia corrida presidencial; esquerda tem dois candidatos

Um dos redutos do conservadorismo na América do Sul, ao lado da Colômbia e do Chile, o Peru prepara-se para as eleições presidenciais de abril do ano que vem. Até agora, estão lançadas sete candidaturas.

No campo conservador, da centro direita à direita, aparecem as candidaturas de Luís Castañeda Lossio, ex-prefeito de Lima, Alejandro Toledo, ex-presidente da República (2001-2006), Mercedes Aároz, ex-ministra da Economia do governo do atual presidente, Alan Garcia, o também ex-ministro da Economia do governo de Toledo, Pedro Pablo Kuczynski a congressista Keiko Fujimori, filha do ex-ditador Alberto Fujimori.

O atual presidente, Alan Garcia, não pode concorrer porque no país não é permitida a reeleição. Realizando um governo antipopular, o presidente tem grandes índices de rejeição e uma pequena aprovação, de menos de 30%. O partido de Garcia, o Para, está em baixa e perdeu as eleições regionais deste ano, não tendo conseguido eleger o governo municipal de nenhuma capital. Alan Garcia apoiará a candidatura presidencial da sua ex-ministra da Economia, Mercedes Aráoz.

A esquerda tem até agora duas candidaturas competitivas: Ollanta Humala e Nano Guerra Garcia. Humala é um combativo militar da reserva, com discurso patriótico e em favor das mudanças progressistas em curso na América Latina. Seu partido, o Nacionalista, participa do Foro de São Paulo. Nas últimas eleições presidenciais, foi candidato e chegou ao segundo turno.

Nano Garcia candidata-se pela Força Social, formação nova liderada pela prefeita de Lima, Susana Villarán, que obteve grande vitória nas eleições regionais deste ano e se tornou figura de peso na disputa presidencial. Não está descartada a possibilidade de as duas formações entrarem em entendimentos, dos quais participariam também o Partido Socialista e os dois partidos comunistas.

Da redação