Ministério das Comunicações tem perfil mais estratégico com Dilma
O futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo — atual titular da pasta de Planejamento —, terá novas responsabilidades no ministério sobre projetos relevantes para o início de governo da presidente eleita Dilma Rousseff e que antes eram de domínio de outros órgãos federais. O objetivo seria dar um perfil mais estratégico ao ministério.
Publicado 08/12/2010 15:48
Um deles é a condução do marco regulatório das comunicações, medida apresentada durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Secretaria de Comunicação Social (Secom). Comandado pelo ministro da Secom, Franklin Martins, o marco visa à mudança no modelo de regulação de mídias como televisão e rádio.
Entre os temas discutidos pelo anteprojeto estão a abertura de capital midiático para empresas estrangeiras e concentração do mercado de meios de comunicação no país. Bernardo deverá assumir o projeto final para discussão no Congresso.
Acompanhar a gestão dos Correios também deverá estar na agenda do novo ministro das Comunicações. A empresa estatal serviu de cenário para escândalos de corrupção em 2005 e tráfico de influência neste ano, com envolvimento da ex-ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. O faturamento anual da empresa chega a R$ 13 bilhões e conta com cerca de 108 mil funcionários.
Outra tarefa importante será a aplicação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que propõe levar acesso à serviços de internet rápida para as classes C e D, em centenas de municípios, com custo de R$ 35. Na Secom, Franklin já havia comunicado sua saída da direção, que agora terá no cargo Helena Chagas, ex-diretora da EBC, após esta receber convite de Dilma.
Da Redação, com informações do Portal Imprensa