FMB quer transformar música brasileira em potência econômica

Belo Horizonte está abrigando, de 8 a 12 de dezembro, a terceira Feira Música Brasil (FMB). Com objetivos audaciosos, a feira pretende mostrar a riqueza da música no país, fomentar negócios e criar oportunidades para artistas, empresários, produtores, entidades, selos, gravadoras e festivais. Com estrutura e organização, o evento quer transformar a música brasileira em uma potência econômica.

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A FMB foi idealizada em 2006, e nasceu no Recife, em 7 de fevereiro de 2007. Lançada pelo ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi a primeira iniciativa do Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec) para impulsionar a economia da cultura no país. A 1ª edição da FMB foi além da previsão de investimentos no setor e, no Encontro de Negócios, gerou 8 milhões de investimentos em 450 reuniões.

A 2ª edição da FMB já estava inserida no calendário musical nacional, diferenciando-se por incorporar todas as camadas da indústria da música. Novamente o Recife abrigou, de 9 a 13 de dezembro, as atividades. Com o tema “Música Tocando Negócios”, a Feira contou com o comparecimento de 320 empresas nacionais e internacionais. Cada empresa teve uma média de 12 atendimentos por dia, resultando em 11.500 negociações.

Objetivos

No início de 2009, foi criado o fórum virtual Pró-Conferência Nacional de Música, com o objetivo de fomentar e organizar as discussões em torno das políticas públicas para a área musical, como preparação para a Conferência Nacional de Cultura, que se realizou em março de 2010.

Com a intenção de agregar e qualificar a cadeia produtiva do setor e a diversidade da música brasileira, a FMB surgiu como missão valorizar uma das mais representativas manifestações culturais do país, estimular novos talentos, fortalecer o setor musical e fomentar novos negócios a partir da música.

Segundo o site do evento, os valores da FMB são: "ética, transparência, responsabilidade, trabalho em equipe, inovação, determinação, competência e realização de sonhos". Para Sérgio Mamberti, presidente da Funarte, "a junção de forças é que faz com que a música seja representada no país e fora dele". "A FMB é uma conquista nossa. Este trabalho é um processo coletivo e conseguimos muitas vitórias com parcerias”.

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