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CGT francesa se recusa a ir a reunião com Sarkozy

Políticos de esquerda elogiaram a atitude da central francesa CGT de se recusar a assistir à fala desta quinta-feira (6) do presidente Nicolas Sarkozy com outros atores sociais do país.

Porta-vozes dos partidos de esquerda, comunistas e alguns representantes socialistas apreciaram a atitude da CGT de rejeitar uma reunião que "pouco constrói e melhor maquia a intenção de acabar com as conquistas sociais."

Mas os aliados de Sarkozy do UMP (partido governista) criticaram a central e classificaram de absurda a atitude.

Em um comunicado difundido na véspera, a CGT disse que não iria participar da reunião de boas-vindas ao novo ano com o chefe de Estado, para "denunciar a sua intransigência sobre a reforma da lei de aposentadoria."

Ficou clara a posição invariável de Sarkozy contra as demandas sindicais, “a CGT se recusa a tomar parte em um discurso falso e em reunião de simulacros, que discutirá a necessidade de um diálogo social reduzido”, diz a nota.

O comunicado também ressalta que nos últimos dias políticos de direita começaram a atacar a semana de trabalho de 35 horas na França, em vez de rever o estatuto do emprego, condições de trabalho e contribuições.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Luana Bonone