Congresso de Pedagogia reúne mais de 20 países em Havana 

• Havana será a capital mundial da educação

Os preparativos incluem a recepção de 3.600 delegados de 23 países, incluindo vários ministros da Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e africanos.
Além dos delegados que realizam intervenções, há outros que devem participar, disse o vice-ministro da Educação, Rolando Forneiro.

No fórum, que será realizado em Havana nesta semana de 24 a 28, haverá palestras dos ministros cubanos da Educação, Ena Elsa Velázquez, e do Ensino Superior, Miguel Díaz-Canel, e da Educação da Bolívia, Roberto Aguilar.

Além disso, a ministra venezuelana da Educação, Jennifer Gil, interessada em apresentar as experiências do Plano Canaima de Educação, que dev entregar um milhão de minicomputadores a estudantes de primeiro e segundo graus do ensino fundamental.

50 anos sem analfabetismo

A mesa no Palácio de Convenções de Havana debaterá a colaboração educacional cubana no momento em que comemoram os 50 anos da campanha de alfabetização com o qual Cuba foi o primeiro país no Hemisfério Ocidental declarado livre do analfabetismo, em 1961.

Na ocasião, vários professores apresentarão suas experiências na aplicação do método “Sim, eu posso”, com o qual se alfabetizaram já mais de cinco milhões de pessoas em vinte países.
Segundo dados da comissão organizadora, mais de 54.300 educadores de diversos países participaram nas 11 edições anteriores do Congresso de Pedagogia, chamados a buscar soluções para os problemas educacionais das nações participantes.

Nessa reunião, já estão previstas as apresentações de 2.800 trabalhos, número que excede os relatados em 2009. O desafio é evitar que o nível acadêmico se rebaixe, de acordo com a presidente do Comitê Científico, Eva Escalona.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Luana Bonone