Isis Tavares defende participação feminina no mercado de trabalho

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Isis Tavares, foi reeleita diretora de gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para o triênio 2011/2013. Sua primeira tarefa é representar a confederação em Bangkok, na Tailândia, em um encontro com a participação de mulheres representantes de várias entidades sindicais e governamentais de diversos países da América Latina.

Isis Tavares, presidente do Sinteam - Mariane Cruz

No encontro em Bangkok, Isis Tavares representa a CNTE nas discussões sobre a participação da mulher no mercado de trabalho e na luta de combate as desigualdades e todas as formas de opressão de gênero, juntamente com mulheres de diversas partes do mundo.

Congresso
A reeleição de Isis para a CNTE ocorreu no XXXI Congresso da entidade, realizado em Brasília, de 13 a 16 deste mês, que elegeu a nova diretoria. Além de Isis, outros educadores amazonenses participaram do congresso.

Desde 2008, a presidente do Sinteam participa de encontros nacionais e internacionais em parceria com outras entidades. Representou a CNTE no Conselho Nacional de Políticas para as Mulheres, realizou encontros com as afiliadas da CNTE e produziu a Revista Mátria – que é uma publicação anual da CNTE com caráter formativo e informativo, de circulação nacional com a finalidade de orientar o debate nas escolas acerca de temas relevantes para a formação dos alunos na perspectiva da igualdade social entre homens e mulheres.

Atuação no Sinteam
A reeleição de Isis para a CNTE é resultado do trabalho que ela vem desenvolvendo à frente do Sinteam e também das atividades realizadas na direção da CNTE onde ela responde pela secretaria de gênero desde a gestão anterior a partir da orientação que a corrente política da
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil promove desde a sua fundação.

Isis Tavares é a primeira representante do Amazonas a exercer essa função no CNTE. A atuação de mulheres amazonenses em cargos e funções junto às entidades representativas de trabalhadores tem contribuído para elevar a luta dos trabalhadores amazonenses em nível nacional.

“O magistério é formado majoritariamente por mulheres. Na parte de gênero, discutimos toda a problemática vivenciada por esse segmento que vai da violência à discriminação, passando ainda pelo assédio moral e as doenças profissionais que se agravam mais na mulher. Além
disso, a diretoria também discute assuntos relacionados ao sexo feminino e outros que estão na ordem do dia como aborto, homofobia, homossexualismo, política de cotas, entre outros”, explica Isis.

Para este triênio, a professora Isis Tavares pretende intensificar as ações pela aprovação do plano de lutas que é um dos mais acirrados por definir a política que será adotada pela direção, a partir da realidade política instalada no país.

De Manaus,
Odinéia Araujo