Sem categoria

Chanceler equatoriano: “Fortalecer a unidade do povo”

"É momento de uma unidade indissolúvel, não podemos descuidar-nos, permitir que nos enganem com questões formais, temos que ir juntos", afirmou o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño.

Em entrevista à agência Prensa Latina, o também dirigente do Movimento Aliança País, destacou "a intenção de dividir-nos", para insistir em enfocar este período de governo em sua dimensão histórica.

"Nunca houve um governo, na história política dos últimos anos no Equador que tenha provocado tão importantes mudanças e tenha recuperado tanto a auto-estima e a esperança de nosso povo em que é possível ter uma sociedade melhor", sublinhou.

"Aumentamos os índices de confiança que o povo equatoriano tem sobre seu governo e seu presidente e é preciso seguir trabalhando nessa unidade indissolúvel entre povo e governo, neste momento definidor em que vamos consolidar e radicalizar a Revolução", ressaltou.

"Temos um líder de dimensões históricas, que é Rafael Correa", afirmou Patiño, “com defeitos como todos os seres humanos, mas se colocarmos na balança as suas virtudes, este lado da balança pesará mais”.

Patiño destacou a honestidade de Correa, a valentia demonstrada, a decisão de mudar este país, o compromisso com seu povo e a capacidade para fazê-lo", e apelou para que não se permita que a oposição queira amplificar os defeitos humanos, para tratar de dividir.

"Nestes quatro anos, disse, demos passos notáveis que, inclusive a oposição e a imprensa nacional, não podem deixar de reconhecer por mais que queiram".

"Em saúde, educação, obras viárias, inclusão social, ninguém discute que foram dados passos gigantescos, mas no tema de segurança, importante em todos os países, não pudemos fazer uma mudança transcendental para diminuir ao mínimo a delinquência".

Nesse sentido, enfatizou, "a consulta e o referendo nos permitirão participar de forma direta no resgate da justiça, dos níveis a que tinha chegado em anos anteriores, de politização, corrupção e ineficiência, realmente alarmantes".

"Não podemos melhorar substancialmente os problemas de insegurança no país, se um dos fundamentos dessa luta que é o sistema judiciário não for corrigido", explicou.

"A mídia tenta golpear a credibilidade do governo dizendo que os resultados não aparecem, que todos os dias há assassinatos, sequestros e violações e quando decidimos atuar dizem: “Não, esperem um pouco!”

"Essas são algumas das inconsistências e discursos ambíguos da oposição a nosso governo e de uma parte importante da imprensa nacional", declarou Patiño.

Prensa Latina