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Ato público em São Paulo apoia revolução no Egito

A Frente em Defesa do Povo Palestino, que reúne mais de 50 instituições, entre centrais sindicais, movimentos sociais e entidades árabes-brasileiras e islâmicas, além de indivíduos solidários à causa, realiza nesta sexta-feira (04), em São Paulo,  ato em apoio ao movimento popular no Egito, contra a ditadura Mubarak e a favor da autodeterminação dos povos.

A concentração será em frente ao Shopping 25 de Março, a partir das 16h30, para saída em passeata pelas ruas do centro de São Paulo.

A onda de protestos que teve início na Tunísia – conhecida como a Revolução do Jasmim, que culminou com a queda do ditador naquele país – se estendeu ao Egito e evidencia o esgotamento dos regimes autoritários ali e em outros destinos da região.
 
Os EUA e Israel buscam como saída para o imbróglio que se formou uma transição denominada pacífica e moderada para uma “democracia” em que os povos do Egito e da Tunísia continuem sofrendo os horrores impostos por uma situação de total submissão aos interesses do império. Como parte dessa estratégia, Mubarak anunciou que não continuará no governo após a realização de eleições em setembro próximo, mas não admite deixar o poder antes disso.

A população, cansada de exércitos nas ruas, prisões, desaparecimentos e outras arbitrariedades, contudo, diz não. Sua exigência é de uma mudança radical imediata. Para a Frente em Defesa do Povo Palstino, nesse sentido, as manifestações do povo no Egito cumprem papel crucial na emancipação e autodeterminação dos povos do Oriente Médio.

"E o sentimento crescente é que a solução para seus problemas imediatos passa necessariamente pelo rompimento com o imperialismo". As iniciativas em São Paulo vêm se somar a esse movimento, "pelo fim da tirania, por democracia e liberdade".

Fonte: Vi o mundo