CDL fala em "cadeia de prejuízo"

Segundo ela, a exoneração dos mais de 15 mil servidores do Estado já implicou diretamente na economia da Capital. “Agora deixar de ter também o carnaval, a receita da Capital vai continuar no prejuízo. O carnaval não daria uma boa receita apenas ao município, mas também ao Estado”, lamentou Cleide.

Ela afirmou que a decisão do gestor municipal não chegou em “um bom momento”. “O turismo nesta época traz uma movimentação no comércio e, consequentemente, gera impostos. A festa seria uma corrente muito positiva na receita”, enfatizou.

A maioria das empresas da área de turismo, de acordo com Cleide, é prestadora de serviços. “O município iria arrecadar 5% de receita de cada transação com as empresas. Agora, este dinheiro não será arrecadado e isto não bom para o município”, avaliou.

Conforme a presidente, o dinheiro que cada folião deixaria na Capital será injetado nos municípios circunvizinhos a Palmas. “Isto é ruim e péssimo para a economia de Palmas. Sem falar que os empregos temporários deixarão de existir. Enfim, a decisão configura uma cadeia de prejuízo”, criticou a presidente.

Entenda o caso
A Prefeitura de Palmas decidiu na tarde desta sexta-feira, 11, não realizar programação oficial no carnaval 2011. Segundo a presidente da Fundação Cultural do município, Kátia Maia, a decisão se deve ao momento econômico vivido pela Capital.

"Nossa intenção era realizar o carnaval, mas, tendo em vista que a Prefeitura de Palmas está em processo de recuperação de uma crise econômica, optamos por priorizar ações mais urgentes e que têm um maior alcance social”, explicou.