MDA investe R$ 60 milhões em reordenamento agrário do Piauí

O Ministério do Desenvolvimento Agrário investirá R$ 60 milhões em reordenamento agrário do Piauí em 2011. A informação é do secretário nacional de Reordenamento Agrário do MDA, Adhemar Lopes, que se reuniu na última terça-feira (15) com o governador Wilson Martins, no Palácio de Karnak. 

O investimento será feito através do Programa Nacional de Crédito Fundiário (FNCF) e de Consolidação da Agricultura Familiar (CAF). O Piauí é o estado com maior número de famílias beneficiadas no país.

“Viemos reafirmar um conjunto de parcerias do MDA com o Governo do Piauí já em andamento. Neste ano, deveremos investir 60 milhões, beneficiando duas mil famílias”, comenta Adhemar Lopes. No Piauí, 15 mil famílias, em 172 municípios, já foram beneficiadas por financiamentos feitos através do Crédito Fundiário e do CAF.

Essas famílias trabalham hoje especialmente com cajucultura, apicultura e ovinocaprinocultura. Do total de R$ 300 milhões investidos até o momento em reordenamento agrário no estado, R$ 150 milhões são não reembolsáveis.

“A parceria com o MDA é muito importante. O Piauí é um exemplo para o país na área de crédito fundiário e pretendemos avançar de forma ainda mais significativa”, comentou o governador Wilson Martins garantindo as contrapartidas necessárias por parte do Governo do Estado para o desenvolvimento do Crédito Fundiário e da Consolidação da Agricultura Familiar no Piauí.

Crédito Fundiário

O Programa Nacional de Crédito Fundiário oferece financiamento para que trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra comprem um imóvel rural. O recurso ainda é usado na estruturação da infra-estrutura necessária para a produção e assistência técnica e extensão rural. O financiamento pode ser individual ou coletivo.

Consolidação da Agricultura Familiar

Uma das linhas de crédito fundiário oferecidas pelo Governo Federal, a CAF atende agricultores, com renda familiar anual de até R$ 15 mil e patrimônio anual inferior a R$ 30 mil, que geralmente já estão na terra, como os meeiros e arrendatários ou ainda os que possuem minifúndios e querem aumentar sua área. Os recursos podem ser utilizados para aquisição da terra (SAT) e para investimentos básicos (SIB), destinados à estruturação produtiva.