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PMDB paulista mostra desconfianças e restrições sobre Kassab

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) não enfrenta apenas dificuldades jurídicas para operar sua transição da legenda direitista para uma das agremiações da base de sustentação do governo da presidente Dilma. Os problemas são também de natureza política.

Em recado direcionado para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o presidente de PMDB de São Paulo, Baleia Rossi, disse que não aceitará "postura personalista" e que, caso o prefeito decida migrar para o partido, deve ir "como companheiro".

Segundo o jornal Valor, dirigentes do PMDB paulista têm dúvidas sobre a posição que Kassab terá em relação ao governo federal, ao ingressar no partido liderado pelo vice-presidente Michel Temer. Entre os peemedebistas são muitas as desconfianças devido à ligações figadais do prefeito com o ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República, José Serra (PSDB) Hás resistência também em relação à possibilidade de comando do prefeito no partido. Pemedebistas afirmam que Kassab terá papel de destaque na reconstrução do PMDB em São Paulo, mas reforçam que ele não comandará o diretório estadual.

A divisão dentro do diretório pemedebista de São Paulo sobre a possível saída de Kassab do DEM para o PMDB foi reforçada ontem, em artigo publicado por Baleia Rossi no jornal "Folha de S. Paulo". "O PMDB-SP se divide sobre a possível vinda do prefeito Gilberto Kassab. Nenhum partido recusaria um político que comanda uma das maiores cidades do planeta. Claro, desde que venha como companheiro, porque o novo PMDB não aceita posturas personalistas", escreveu o presidente do PMDB de São Paulo.

Além de negociar com o PMDB, Kassab mantém conversas com outros partidos, como o PSB.

Com informações do jornal Valor