Agrava-se situação na Península Coreana
A República Popular Democrática da Coreia afirmou neste domingo (28) que responderá a qualquer provocação contra seu território, ao advertir para o agravamento da situação na península com o início na segunda-feira de manobras militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
Publicado 27/02/2011 20:18
Uma declaração da representação do Exército Popular da Coreia em Panmunjon se refere assim ao fato de que milhares de efetivos dessas partes se encontram em disposição de combate contra este país, de acordo com a agência de notícias norte-coreana KCNA.
Navios de guerra, inclusive porta-aviões nucleares, foram deslocados para águas do Sul, acrescenta.
Para a Coreia do Norte essas manobras desafiam a exigência e o desejo dos coreanos de aliviar as tensões e propiciar uma mudança favorável à reunificação independente, a paz e a prosperidade.
O documento precisa que a situação atual demonstra claramente as verdadeiras intenções das autoridades sulcoreanas ao fazer fracassar os recentes contatos de trabalho com vistas a preparar conversações militares de alto nível entre Pyongyang y Seul.
Também denuncia que os fatos reafirmam que são a Coreia do Sul e os Estados Unidos que atentam contra a desnuclearização da península ao introduzir ali e no seu entorno navios com armas nucleares e aviões estratégicos, entre outros meios para esse tipo de guerra, sob o pretexto das citadas operações.
Segundo se informou, as manobras “Key Resolve” se estenderão até o dia 10 de março e as “Foal Eagle” só serão concluídas em 30 de abril.
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) advertiu o Sul que responderá como ato de defesa à guerra psicológica contra este país, caso continuem as ações desse tipo e cujo fim novamente exigiu.
O chefe da delegação do Norte às conversações militares em nível de general enviou à outra parte uma mensagem na qual precisa a posição de Pyongyang.
A comunicação assinala que caso persista essa situação, o Exército destruirá as bases da mencionada guerra contra o território do norte.
Fonte: Prensa Latina