Sondas do RN e da BA podem paralisar atividades
Os trabalhadores lotados nas sondas terrestres da Petrobrás no Rio Grande do Norte realizam assembléias nesta segunda-feira, 28, para deliberar sobre a proposta de realização de uma greve de cinco dias, com parada de produção, a partir da 0h00 do dia 1º de março.
Publicado 28/02/2011 07:56 | Editado 04/03/2020 17:07

A política de terceirização da Petrobrás, baseada, exclusivamente, na contratação pelo menor preço, tem sido o principal fator responsável por essa situação, ao estimular a concorrência predatória. Para vencer as licitações, muitas empresas têm apresentado propostas de prestação de serviços, cujos valores não se sustentam na prática. Com isso, quem vem pagando a conta é o trabalhador.
Para manter suas margens de lucro, os patrões diminuem os níveis históricos de remuneração; reduzem o número de postos de trabalho, aumentando a exploração; e tentam subtrair direitos elementares, muitos deles consagrados na CLT. A precarização atinge direta e primeiramente ao trabalhador terceirizado, mas acaba rebaixando a qualidade da ambiência nos diversos locais de trabalho, sendo que, em muitos deles, com desdobramentos negativos sobre os níveis de segurança.