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RPDC está pronta tanto para o diálogo como para o enfrentamento

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) publicou na última terça-feira (1º) declaração sobre os exercícios bélicos de grande envergadura dos Estados Unidos e da Coreia do Sul iniciados esta semana na Peníunsula Coreana. O documento destaca a contradição entre essas manobras militares e a unânime aspiração do povo coreano pela paz e a estabilidade na região.

O documento assinala que novamente está comprovado que continua inalterada a política hostil dos Estados Unidos para obstaculizar em todos os sentidos o desenvolvimento pacífico da RPDC e atropelar com a força bruta o regime desse país.

Os exercicios bélicos conjuntos "Key Resolve" e "Aguilucho" são do tipo ensaio de guerra nuclear dos Estados Unidos, em que se mobilizam enormes meios de ataque nuclear segundo o plano operacional traçado para atacar preventivamente a RPDC.
Igualmente, perseguem a meta de ocupar militarmente toda a Península Coreana para presionar a Ásia oriental.

A declaração ressalta: “Os Estados Unidos falam tanto das ‘provocações’ de alguém". E prossegue afirmando que está claro que as provocações provêm dessas manobras militares que com o objetivo de fazer frente à "situação emergente" de alguém se desenvolvem justamente quando a sociedade internacional expressa unanimemente a séria preocupação pela situação aguda da Península Coreana.

Já previmos que el Sul da Coreia faria provocações de todo tipo para levar ao fracasso o diálogo e manter a confrontação fratricida entre o Norte e o Sul Logo que tomaram o poder, as atuais autoridades sul-coreanas recusaram a reconciliação e a cooperação entre ambas as partes coreanas. Por isso, têm a responsabilidade política de justificar sua política conflitiva até as próximas eleições presidenciais.

A gravidade do caso está na postura egoísta dos EUA que pretendem satisfazer seus interesses estratégicos aproveitando-se de tal psicología das autoridades sul-coreanas.
Especificamente, trata de agravar a tensão da Península Coreana instigando as autoridades sul-coreanas, e tomando-a por pretexto, quer completar a alianza militar tripartite entre os EUA, o-Japão e a Coreia do Sul e asumir a hegemonia militar sobre a região.

Os.EUA. respondem com brutais provocações militares a nossa proposta de evitar as ações consideradas como provocaçõs pela contraparte e de construir a confiança mediante o diálogo e as negociações. Entretanto, falam absurda e hipocritamente com as autoridades sul-coreanas da "sinceridade" do diálogo.

Partindo do anseio de aliviar a tensão e preservar a paz e a estabilidade na Península Coreana, fizemos todo o possível para abrir os diálogos necessários sem comprometimento com as formas e sem establecer condições.

A sociedade internacional, preocupada com a escalada de tensões na Península Coreana e em toda a região, apoia também nossos esfoprços pacifistas pelo diálogo.
Em contradição com esta corrente da época, os EUA voltaram a realizar exercícios bélicos anti-RPDC de grande envergadura.

O exército e o povo coreanos estão muito indignados por tal conduta arbitrária dos EUA.
É inevitável a reação física de nosso exército para a autodefesa e com isso se perde a oportunidade diálogo e de alivio da tensão, preparada difícilmente.
Os EUA devem responsabilizar-se por todas as consequências de suas provocações militares.
Estamos prontos tanto para o diálogo como para o enfrentamento.
Os EUA. verão que se agravarem as tensões militares da Península Coreana, perderão muito mais coisas do que ganhar.

Com informações da Embaixada da RPDC no Brasil