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Chávez ratifica condenação a plano bélico dos EUA contra a Líbia

O presidente venezuelano Hugo Chávez reiterou nesta sexta-feira (4) sua condenação às ameaças de intervenção militar dos Estados Unidos e outras potências na Líbia para apoderar-se do seu petróleo. Chávez advertiu que nesse país do Norte da África há uma guerra civil que Washington e seus aliados querem aproveitar para satisfazer ambições geopolíticas.

“Não à intervenção imperial na Líbia. Não a uma agressão que busca petróleo sobre o sangue de inocentes, essa é nossa posição”, afirmou Chávez no teatro estatal Teresa Carreño durante um ato do Partido Socialista Unido da Venezuela.

De acordo com o mandatário, a paz deve se impor à pretensão de repetir aventuras bélicas, como a invasão ao Iraque em março de 2003. “Há uma loucura em marcha e diante dela como sempre o império ianque, que pretende dominar o mundo; por isso, apoiamos a paz e ratificamos nossa proposta de uma comissão mediadora”, apontou.

Segundo Chávez, ele conversou sobre a iniciativa com presidentes e dirigentes latinoamericanos e africanos, entre eles o próprio líder líbio, Muamar Kadafi, que a aprovou. “A Venezuela está de pé junto aos países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América exigindo respeito ao povo líbio”, disse.

A denúncia de Chávez sobre o perigo de uma intervenção estadunidense na nação árabe e seu chamado à paz coincidem com relatórios de ações militares do Pentágono.

Fonte: Prensa Latina