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Imensa maioria dos americanos se opõe a cortes nos gastos sociais

Oito de cada dez estadunidenses repudiam cortes de gastos em programas para pessoas de terceira idade (Medicare), para a educação, para a proteção do meio ambiente, pesquisa médica e a reforma comunitária.

A pesquisa foi realizada pela Bloomberg Nacional entre 4 e 7 deste mês e os resultados foram publicados nesta quarta-feira no site da agência.

A pesquisa é uma mensagem para o Partido Republicano, no sentido de que dê uma frenada nas suas intenções de cortes profundos nos programas sociais, com o pretexto de reduzir o deficit do orçamento federal.

Os números evidenciam uma maior preocupação pública pelo déficit — aponta o site — enquanto essa dívida continua crescendo e, acredita-se, chegue agora a US$ 1,6 trilhões.

Mais de sete em cada dez pesquisados opinaram que uma redução da ajuda externa e a retirada das tropas do Iraque e do Afeganistão se traduziriam em uma economia substancial.

Também menos da metade dos pesquisados afirmaram que baixar os gastos no Medicare ou aumentar a idade para receber o Seguro Social teriam maior impacto no deficit, enquanto dois de cada dez entrevistados julgaram o contrário.

Diante da difícil opção entre emprego ou deficit, 56% estiveram a favor do primeiro e viram o problema como a principal prioridade para o resto do governo de Barack Obama.

Entre cinco opções, o tema do desemprego foi classificado como o mais importante, seguido do deficit, gastos, ocupação do Afeganistão e imigração.

O presidente Obama e os líderes do Congresso têm até o dia 18 de março para romper o impasse sobre o financiamento do governo até fins de 2011 ou correm o risco de uma paralisação do financiamento.

Os cortes propostos no orçamento pelo Partido Republicano chegam a US$ 61 bilhões, enquanto Obama e seus partidários optam por cortar US$ 10 bilhões.

Fonte: Agência Prensa Latina