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Americano é condenado em Cuba a 15 anos de prisão

A Justiça cubana condenou a 15 anos de prisão o estadunidense Alan Gross pelo delito de atos contra a independência e a integridade territorial do Estado cubano. O governo dos Estados Unidos emitiu nota "exigindo" a libertação imediata do condenado.

De acordo com um informe da televisão cubana, para tomar essa decisão, o tribunal teve em conta as numerosas provas testemunhais, periciais e documentais.

Estas demonstraram a participação direta do empresário norte-americano em um projeto subversivo do governo dos Estados Unidos para tratar de destruir a Revolução mediante o emprego de sistemas de infocomunicações fora do controle das autoridades.

O objetivo era promover planos desestabilizadores contra diversos setores sociais, indicou o informe.

O réu admitiu ter sido utilizado e manipulado pela Agência para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), dos Estados Unidos, subordinada ao Departamento de Estado, e que financia a empresa DAI – Development Alternatives, em nome da qual Gross viajou a Cuba. O condenado poderá recorrer da decisão da Justiça cubana.

Reação dos Estados Unidos

O governo dos Estados Unidos afirmou, neste sábado, em nota oficial, que condenar a 15 anos de prisão o americano Alan Gross, 61, representa uma "injustiça" por parte de Havana.

"A sentença de hoje acrescenta outra injustiça à terrível experiência pela qual passa Alan Gross", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Tommy Vietor. O governo norte-americano exige a libertação imediata do empresário. Durante a semana passada, a secretária de Estado, Hillary Clinton, antecipando-se ao veredito da Justiça cubana, expressou a exigência de Washington de que o empresário seja solto.

Com agências