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Dívida espanhola supera 638 bilhões de euros

A dívida pública espanhola chegou em 2010 aos 638,7 bilhões de euros, o equivalente a 60,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, informou nesta sexta-feira o Banco de España.

Segundo a entidade, a dívida das administrações públicas (central, autonomias e prefeituras) representa um aumento de 77,448 bilhões de euros em relação a 2009, quando encerrou o ano com 561,319 bilhões de euros (53,3% do PIB).

Desse modo, o passivo do setor público do país supera, pela primeira vez desde 1999, a marca dos 60% assinalada pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento da União Europeia.

A maior parte do volume total de endividamento do ano passado corresponde à Adminstração Central, com 487,870 bilhões de euros (45,9% do PIB), um aumento de 11,1% em relação ao exercício anterior.

Por sua vez, as obrigações das comunidades autônomas cresceram 31,7% até chegar aos 115,455 bilhões de euros, quase 11% do Produto Interno Bruto.

No caso dos ayuntamientos (prefeituras) foi de 35,442 bilhões de euros, 2,1% a mais que em 2009 e 3,3% do PIB, assinalou o Banco de España.

As estatísticas da entidade financeira mostram, além disso, que desde 1995 o endividamento das regiões não parou de subir, apesar do compromisso de estabilidade orçamentária acordado nos últimos anos.

A Catalunha foi o território autônomo com o maior volume de dívidas, com 31,886 bilhões de euros, quantia que representa 27,6% do total acumulado no conjunto de todas as comunidades.

Valência, com 17,6 bilhões de euros, voltou a ocupar o segundo posto, à frente de Madri, cujas dívidas subiram para 13,492 bilhões de euros. Em seguida estão a Andaluzia (12,176, bilhões) a Galícia (6,162 bilhões), A Castela – A Mancha (5,819 bilhões), O País Basco (4,916 bilhões), Castela e Leão (4,294 bilhões) e Ilhas Baleares (4,64 bilhões).

Completam a lista as Ilhas Canárias (3,298 bilhões), Aragão (2,901 bilhões) e Múrcia (2,107 bilhões), Extremadura (1,747 bilhão), Navarra (1,725 bilhão), Astúrias (1,634 Bilhão), La Rioja (726 milhões) e Cantábria (911 milhões).

Fonte: Prensa Latina