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Universitários venezuelanos saem às ruas em apoio à revolução

Dezenas de milhares de professores, estudantes e trabalhadores de universidades venezuelanas saíram às ruas na última quinta-feira (17) em Caracas para apoiar o processo revolucionário liderado por Hugo Chávez e as transformações tornar a educação superior mais inclusiva.

"A comunidade universitária se mobiliza a partir da Universidade Bolivariana da Venezuela (UBV) até o Palácio de Miraflores para dizer ao país e ao mundo que estamos com a revolução e o presidente Chávez", afirmou em declarações à agência Prensa Latina a ministra da Educação Superior, Yadira Córdova.

De acordo com ela, a marcha, que mobilizou uma grande multidão, é um claro sinal do apoio às mudanças impulsionadas para converter as universidades em verdadeiras instituições a serviço do povo e dos interesses nacionais.

Com referência aos protestos que estudantes oposicionistas realizaram exigindo mais verbas, a ministra ratificou a disposição do governo para o diálogo e escutar propostas que não busquem desestabilizar.

Nós também defendemos justos orçamentos e queremos que sejam discutidos com todos os setores: professores, alunos e trabalhadores, disse.

Para Francisco Gutiérrez a mobilização é também um repúdio à manipulação midiática e à utilização de jovens como ponta de lança de interesses políticos da oposição.

"A direita disfarça de reivindicações estudantis seu propósito real de destruir este processo, quando na realidade a Revolução Bolivariana tem sido sinônimo de inclusão e oportunidades; eu, com meus 40 anos, sou uma prova disso", comentou à Prensa Latina o aluno da UBV.

Segundo Gutiérrez, o objetivo das transformações na educação superior é acabar com o privilégio de elites e a falta de democracia em alguns centros universitários com reitores de direita. Nossa grande marcha defende que as portas das universidades estejam abertas para todos e que os votos dos operários e estudantes contem tanto como o dos professores, disse.

Fonte: Prensa Latina