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Elizabeth Taylor, a “Cleópatra”, morre nos EUA aos 79 anos

A atriz Elizabeth Taylor – que fez fama em Hollywood ao interpretar a rainha egípcia Cleópatra – morreu aos 79 anos, nos Estados Unidos, na manhã desta quarta-feira (23). Ela estava internada havia seis semanas no hospital Cedars-Sinaides, em Los Angeles, e faleceu em decorrência de complicações cardíacas.

Em comunicado, a agente da atriz, Sally Morrison, informou que Elizabeth morreu "em paz" e cercada pelos quatro filhos. "Apesar de ter sofrido recentemente uma série de complicações, a condição estava estável e se esperava que ela pudesse voltar para casa. Infelizmente, não era para ser", completou.

"Minha mãe era uma mulher extraordinária que viveu a vida ao máximo, com muita paixão, humor, e amor. Apesar de sua morte ser devastadora para aqueles que a mantiveram tão próxima e de forma tão querida, sempre seremos inspirados por sua contribuição duradoura ao nosso mundo", disse o filho da atriz Michael Wilding.

Nascida em Londres, em 27 de fevereiro de 1932, de pais norte-americanos, ela retornou para os EUA no final da 2ª Guerra. A mãe, Sara, abandonou a carreira de atriz ao se casar com o pai, Francis Taylor, mas enconrajou a filha a seguir seus passos. As duas foram muito próximas até a morte de Sara, em 1994, aos 99 anos.

Em 1963, Liz Taylor notabilizou-se pelo papel de Cleópatra. A atriz ganhou o Oscar duas vezes, pelos filmes Disque Butterfield 8 (1960) e Quem tem Medo de Virginia Wolf? (1966). No fim da vida, tornou-se famosa por seus sete casamentos e pelo comportamento às vezes excêntrico. Ela vinha apresentando problemas de saúde nos últimos anos e aparecia em público em estado de saúde frágil.

A atriz encabeçou uma série de causas, principalmente o combate à aids. Após a morte do amigo Rock Hudson, Elizabeth abriu uma fundação contra a doença para a qual dedicou seu tempo e dinheiro, sobretudo a partir do declínio da carreira, na década de 1980.

Da Redação, com agências