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Dieese registra relativa estabilidade do nível de desemprego

As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que, em fevereiro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 27 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar de 10,4%, em janeiro, para os atuais 10,5%.

Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 7,6% para 7,7% e a de desemprego oculto (2,8%) não se alterou. A taxa de participação variou de 60,1% para 59,8%, no período em análise.

Mais 27 mil desempregados

Em fevereiro, o nível de ocupação reduziu-se em 0,6%. A eliminação de 123 mil postos de trabalho e a saída de 96 mil pessoas da População Economicamente Ativa resultaram no acréscimo de 27 mil pessoas ao contingente de desempregados. O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 19.662 mil pessoas e a PEA, em 21.980 mil.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados diminuiu 1,0%. No segmento privado, a redução do assalariamento sem carteira de trabalho assinada (1,9%) foi mais intensa do que a verificada entre aqueles com carteira (0,6%). Cresceu o contingente de empregados domésticos (1,9%), permaneceu praticamente estável o de autônomos (0,3%) e diminuiu o dos classificados nas demais posições ocupacionais (1,4%).

Renda cai

Em janeiro, no conjunto das regiões pesquisadas, reduziu-se o rendimento médio real dos ocupados (1,7%) e praticamente não variou o dos assalariados (-0,1%), que passaram a ser estimados em R$ 1.382 e R$ 1.440, respectivamente.

No conjunto das regiões pesquisadas, reduziram-se as massas de rendimentos dos ocupados (2,6%) e dos assalariados (0,9%). Em ambos os casos, esse desempenho refletiu decréscimos do nível de ocupação e do rendimento médio real.

As análises foram desenvolvidas a partir dos indicadores da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada por meio da parceria entre o Dieese e a Fundação Seade, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e convênios com instituições e governos locais. O quadro comparativo entre os dois anos considerados mostra comportamento bastante diversificado por região.

Fonte: Dieese