Sem categoria

Conferência cultural reúne de rapper a  engenheiro mecatrônico

Nesta terça-feira (5) os alunos do curso técnico de administração do Centro Paula Souza na  Zona Sul de São Paulo, tiveram uma aula diferente. Eles participaram da primeira Conferência da Diversidade Cultural. Organizado pelo prof. Flavio Balbino, o encontro reuniu alguns profissionais de diversas áreas com vivência profissional com diversas culturas.

Conferência cultural reúne de rapper a engenheiro mecatrônico

A atividade foi iniciada com o jornalista Marcos Camargo Jr, que falou sobre a influência da cultura norte-americana e latina no Brasil: “uma eficiente propaganda elaborada principalmente pelo governo dos EUA difundiu o estilo de vida do americano por meio do cinema, personagens, e hábitos como o fast food e a cultura do automóvel”, disse. Camargo lembrou que algumas
influências negativas também são vistas: “o consumismo, o exagero e a obesidade são fenômenos já vistos em grande escala no Brasil, outra influência muito forte da cultura norte-americana”, completou.

Em seguida, os alunos assistiram a explanação de Sergio Ubukata, engenheiro mecatrônico, que viveu por seis anos no Japão e falou sobre os hábitos orientais e a luta dos mais velhos por preservar esses costumes nas novas gerações: “O Japão e a China sofrem com a ocidentalização dos costumes o que pode prejudicar a história e tradição milenar desses países”, disse.

O arquiteto e urbanista Diego Alencar tratou dos aspectos históricos das civilizações antigas como os egípcios, gregos, romanos e da riqueza cultural da Idade Média, que influencia o mundo ocidental até hoje. “Da arquitetura bizantina e gótica, os arquitetos contemporâneos fizeram grandes projetos como a basílica de Aparecida e a Catedral da Sé o que prova que essa herança permanece viva”, demonstrou.

O ativista cultural Toni C. fez o fechamento da I Conferência da Diversidade Cultural com uma abordagem analítica sobre os personagens históricos e as questões econômicas e políticas que causam a segregação da sociedade, dividindo o mundo entre pobres e ricos. Toni C., que é autor do documentário “É Tudo Nosso! O Hip Hop fazendo história” e dos livros “Hip Hop a lápis e Literatura do Oprimido”, lembrou que é importante a manifestação das pessoas comuns para que escrevam sua própria história.

Fonte: Etec Zona Sul