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Direção Nacional convoca conferências ordinárias de 2011

As normatizações das conferências vêm no momento em que se impõe a todas as direções maior dedicação no esforço de responder aos desafios atuais da construção partidária, com os necessários ajustes, desenvolvimentos e retificações. Ao mesmo tempo, a norma proposta mantém uma regulamentação nacional como expressão de maturidade na institucionalidade democrática do PCdoB.

Nestas conferências é preciso novo olhar e empenho dos quadros partidários para a organicidade que estamos construindo. A construção atual não tem paralelo na vida partidária num ambiente de conquista do terceiro mandato presidencial, dentro do novo ciclo político aberto em 2002, e de uma grande onda de crescimento político e orgânico do PCdoB, seja em filiações ou fundações de comitês.

Leia aqui a íntegra da Normatização das Conferências Estaduais Ordinárias 2011 do PCdoB

A norma está em sintonia com as resoluções do 12º Congresso e as preocupações que nos levaram a convocar o 7º Encontro Nacional. Hoje o Partido é muito maior, mais complexo e de diferentes exigências em cada Estado. A rigor, o mandato dos Comitês Estaduais vai até outubro, em regra, e as conferências estaduais podem se realizar até este mês. A novidade é que a norma propõe flexibilidade de datas para decisão estadual. Quando for antecipada para antes de setembro, dada a possibilidade de ingresso de muitas novas lideranças ou fundação de novos comitês municipais até 7 de outubro, instituiu-se o artigo 10º para permitir, se necessário for, incluir novos membros nas direções partidárias.

Os fóruns eletivos nacionais e municipais se reúnem pela primeira vez após o 12º Congresso onde aprovamos uma política de quadros consentânea com o qualidade e a diversidade de quadros existentes, mais realista, madura e democrática para servir de orientação na construção das nominatas e eleição das futuras direções nos mais de 2,3 mil municípios onde o partido está presente. É ano muito especial para darmos início a uma completa implantação da política de quadros aprovada no 12º Congresso, inclusive com a implantação dos Departamentos Estaduais de Quadros.

Outra diferença que esta norma propõe é, desde já, criar condições para se fazer (Art. 14) uma ampla revisão organizativa das fileiras partidárias nas capitais e maiores municípios, no sentido de constituir vínculos mais atuais entre os militantes para a vida partidária regular desde a base. Isto concorre para irmos vencendo a batalha por uma vida partidária de base mais extensa e cada vez mais estruturada.

André Bezerra,
membro do Comitê Central e de sua Comissão Nacional de Organização