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País tem menor taxa de desemprego do mês desde março de 2002 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou em março de 2011 a menor taxa de desemprego (6,5%) dos meses de março desde o início da série histórica (2002). Os dados constam na Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta terça-feira (19) pelo Instituto, que apontou, ainda, estabilidade da taxa de desocupação em relação a fevereiro de 2011, quando o índice de desemprego era de 6,4%; a população desocupada – 1,5 milhão de pessoas – não apresentou variação. 

Já em comparação a março de 2010 (7,6%), a taxa recuou 1,1 ponto percentual. A população ocupada – 22,3 milhões – apresentou estabilidade em comparação com fevereiro. No confronto com março de 2010, ocorreu elevação de 2,4% nessa estimativa, representando um adicional de 531 mil brasileiros ocupados. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado – 10,7 milhões – permaneceu estável na análise mensal em março. Na comparação anual, houve uma elevação de 7,4%, representando um adicional de 739 mil postos de trabalho com carteira assinada.

TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%)
 
O rendimento médio real habitual dos ocupados, de R$ 1.557,00, o valor mais alto para o mês de março desde 2002, apresentou alta de 0,5% na comparação mensal e de 3,8% frente a março do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual, de R$ 35,1 bilhões, ficou 0,8% acima da registrada em fevereiro e cresceu 6,7% em relação a março do ano passado. A massa de rendimento médio real efetivo dos ocupados, de R$ 34,8 bilhões, estimada em fevereiro de 2011, subiu 0,6% no mês e cresceu 6,9% no ano.

Belo Horizonte 

Regionalmente, na comparação com fevereiro, a taxa de desocupação apresentou variação significativa apenas em Belo Horizonte (MG), onde passou de 6,3% para 5,3%. Frente a março de 2010, foram registradas quedas em Belo Horizonte (1 ponto percentual), Rio de Janeiro (1,5 ponto percentual), São Paulo (1,3 ponto percentual) e Porto Alegre (0,9 ponto percentual).

Na análise mensal, o contingente de desocupados apresentou variação significativa apenas na Região Metropolitana de Belo Horizonte (-15,8%). Frente a março do ano passado, houve queda em três regiões: Rio de Janeiro (22%), Belo Horizonte (14,7%) e São Paulo (13,8%).

Nível de ocupação fica em 53,3% – A proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, o chamado nível da ocupação, estimado em 53,3% no total das seis regiões, não variou em relação a fevereiro último, mas registrou elevação de 0,6 ponto percentual na comparação com março de 2010. Regionalmente, na comparação mensal, todas as regiões tiveram estabilidade nesse indicador. Frente a março de 2010, ocorreu alta em Porto Alegre (1,9 ponto percentual) e em São Paulo (1 ponto percentual). As demais regiões não registraram variação significativa.

A análise da ocupação por ramo de atividade mostrou que, de fevereiro para março, todos os grupamentos mantiveram-se estáveis, exceto os serviços domésticos, que registraram elevação de 4,1%. No confronto anual, houve acréscimo no contingente de trabalhadores dos serviços prestados à empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, de 4,1%, e dos outros serviços (alojamento, alimentação, transporte, armazenagem e comunicações, limpeza urbana, atividades associativas, culturais e desportivas e serviços pessoais) de 3,9%.

A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Fonte: Blog do Planalto