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Orlando critica SP por não ter estádio para Copa de Confederações

Ministro do Esporte classifica como inadequada a intenção da cidade paulista de usar outro estádio na disputa da competição, em 2013.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, criticou neste domingo (24) a possibilidade de São Paulo, cidade que aspira sediar a partida de abertura da Copa do Mundo de 2014, usar um estádio diferente para a Copa das Confederações, que será disputada um ano antes.

As autoridades da capital paulista admitem que o estádio Itaquerão, que será construído para o Mundial, não estará pronto antes da Copa das Confederações e estudam a possibilidade de usar outro estádio para o torneio.

"Se perguntassem minha opinião sobre usar (na Copa das Confederações) um estádio que não será o mesmo da Copa, diria que é uma decisão inadequada. Não se pode premiar quem não está cumprindo as determinações da Fifa", afirmou o ministro, em entrevista coletiva no ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, onde assistiu à final da Superliga masculina de vôlei.

O atraso se deve ao fato de que o Corinthians, proprietário do Itaquerão, pretendia construir um estádio com uma capacidade inferior à exigida pela Fifa para a abertura da Copa (65 mil lugares), alegando não ter os recursos necessários para comprometer a fazer uma obra maior. O clube paulista precisou de várias semanas de negociação para conseguir a verba, e, por isso, a construção do estádio ainda não foi iniciada.

Orlando Silva disse que se reuniu na semana passada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o prefeito da capital, Gilberto Kassab, para pedir pressa nas obras e revelou que os dois o avisaram que o Itaquerão não estará pronto em 2013.

"Espero que São Paulo consiga reverter essa situação. Acho que há tempo suficiente para que a cidade tenha seu estádio concluído em 2013", disse ministro, que considera São Paulo a sede mais atrasada entre as quatro que desejam ter o jogo de abertura (Belo Horizonte, Brasília e Salvador).

O ministro acrescentou que as obras para a Copa já foram iniciadas em 10 das 12 cidades-sede, mas ressaltou que 70 % das obras necessárias começarão ainda este ano.

Fonte: G1