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Lúcia Stumpf: A força do PCdoB reside na luta do povo organizado 

Durante sua intervenção no 7º Encontro Nacional de Questões de Partido, a secretária de Movimentos Sociais do PCdoB, Lúcia Stumpf, após saudar a militância presente e a direção do partido pela iniciativa, destacou que o momento que o PCodB vive é “decisivo de nossa estruturação”, o que exige “um enraizamento mais profundo do partido junto ao povo”. Para a dirigente, “é da essência de um partido com o nosso, de tipo comunista, uma sólida organização sobre bases sociais e populares”.

Lúcia defendeu que o objetivo maior e desafio proposto ao encontro era o de organizar e fazer avançar a consciência da classe trabalhadora, da juventude e das mulheres. “Nossas estrelas não estão sob holofotes, nossas estrelas são as lideranças comunitárias se organizam nos bairros, os jovens do movimento estudantil, os trabalhadores do chão de fábrica, as mulheres, os negros”, disse, valorizando, em seguida, a importância que tem para o PCdoB das lutas sociais.

A intervenção de Lúcia pautou a importância de entender os cargos, mandatos e diversos espaços institucionais como instrumentos “importantes e essenciais” ao fortalecimento das instâncias democráticas no Brasil ao mesmo tempo em que seja compreendida a urgência de fortalecimento do movimento social no país.

Eleições e mobilizações

“A eleição deve ser conseqüência de um partido consolidado junto ao povo, e não causa do nosso enraizamento”, defendeu a comunista.

Em seguida, completou: “precisamos do movimento social fortalecido para impulsionar implementação do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. Mais imediatamente, para garantir o êxito do governo Dilma que precisa do povo na rua exigindo redução de juros, fim do superávit e implementação de reformas democráticas. Em última instância, precisamos do movimento social porque é a luta do povo organizado que nascerá a nossa sociedade, mais justa e fraterna que é nosso objetivo. Esse é o papel reservado do PCdoB na história do país”, disse Lúcia.

A dirigente orientou que todas as instâncias de direção, desde as municipais, invistam nos movimentos sociais, “apostando na unidade de ação como nossa maior força e riqueza”. Ela defendeu ainda o fortalecimento de espaços amplos de unidade de ação como a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e o Fórum das Centrais, que estão convocando uma grande jornada de lutas para o inicio do segundo semestre.

Força maior

Na mesma linha, Lúcia orientou a importância do partido apoiar o fortalecimento das entidades, lembrando que muitas realizam congresso neste ano, como é o caso da Confederação Nacional de Associações de Moradores (Conam), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira de Mulheres (UBM), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e da União de Negros pela Igualdade (Unegro). “Porque é delas que emana nossa força maior”, afirmou Lúcia.

“É na luta do povo organizado que reside a força do PCdoB. É nisso que nos apoiamos há 90 anos. Com ou sem mandato, na legalidade ou na ilegalidade esse é que é o fator permanente de nossa atuação”, defendeu a secretária de movimentos sociais do partido.

Da redação