Mesmo com campanha, grávidas são as que menos se vacinam

Em Campinas, no ano passado poucas gestantes procuraram os pontos de saúde para se vacinar. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, 65% se vacinaram, quando a intenção era vacinar pelo menos 80% das mulheres grávidas da cidade. De acordo com um balanço parcial, entre segunda (25) e quarta-feira (27), 18.799 pessoas se vacinaram na cidade. Dessas, 9,7% eram gestantes.

Onde se vacinar

De acordo com o Ministério da Saúde, todos os 65 mil postos de vacinação do país estão abertos. Campinas tem 230 postos de vacinação, entre fixos e volantes. Todas as unidades de saúde vão ficar abertas até às 17h deste sábado (30).

Vacinação

A vacinação acontece até o dia 13 de maio. Segundo o Ministério da Saúde, esta é a primeira vez desde 1999, que a campanha inclui crianças de seis meses a pouco menos de dois anos (1 ano 11 meses e 29 dias), gestantes em qualquer período da gravidez e trabalhadores dos serviços de saúde que atuam no atendimento de pacientes e na investigação de casos de infecções respiratórias.

A ampliação do alvo da campanha aconteceu após a observação das reaçõe da doença, que acomete, na maioria dos casos, idosos e crianças com menos de dois anos, além das gestantes, também muito vulneráveis.

A vacina

O Ministério da Saúde reforça que a vacina não causa gripe e é fundamental para evitar complicações respiratórias decorrentes da influenza, como pneumonias.

A dose contra a influenza oferece proteção contra os três sorotipos da gripe que estão em circulação. Assim, a vacina deste ano contém anticorpos contra H1N1 e contra um vírus do tipo A e um do tipo B. O Ministério da Saúde orienta ir aos posts de saúde com a carteirinha de vacinação para aproveitar e atualizar as doses em atraso. Os postos oferecem vacinas contra a difteria e o tétano, para idosos ainda não vacinados ou com esquema vacinal incompleto; e contra pneumococo, para grupos de risco elevado.

Crianças que recebem a vacina pela primeira vez, devem tomam duas doses, num intervalo de 30 dias entre uma e outra. Isso vale para as crianças que receberam uma ou duas doses contra influenza pandêmica, ou H1N1, no ano passado, mas nunca receberam a vacina contra a influenza sazonal.

Da redação, com globo.com