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Bolívia critica métodos empregados na morte de Bin Laden

O governo boliviano expressou sua "preocupação" em relação "aos métodos e formas empregados" na morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, embora tenha ratificado sua defesa da "luta contra o terrorismo". O governo boliviano também rejeitou a "violação da soberania" do Paquistão, país onde ocorreu a operação que terminou com a morte de Osama.

Um comunicado do Ministério de Relações Exteriores manifestou a "preocupação" do governo de Evo Morales com o fato porque a luta contra o terrorismo "deve respeitar a soberania e a integridade territorial dos Estados".

O governo boliviano ratificou "sua posição clara de luta contra o terrorismo internacional e outras formas de delinquência organizada", mas opinou que "qualquer ato de violência e terrorismo" deve ser julgado de acordo com as leis de cada Estado ou nas "instâncias previstas pelo direito internacional".

Bin Laden morreu na madrugada de terça-feira na casa na qual se refugiava na cidade de Abbottabad, a cerca de 100 km ao norte da capital Islamabad, em uma operação militar americana sobre a qual Washington não informou as autoridades desse país.

Na segunda-feira, dia seguinte à morte de Bin Laden, os governos do Equador, da Venezuela e do Uruguai fizeram declarações nas quais concordavam que sua queda era um golpe contra o terrorismo, mas alertavam para o fato de que nenhuma morte deve ser festejada.

O vice-presidente da Venezuela, Elías Jaua, chegou a declarar que "a morte não pode ser um instrumento político" e que "não deixa de ser surpreendente como o crime e o assassinato se naturalizaram e como eles são celebrados".

Com agências