ADUFPI discute pauta nacional e local no Campus de Floriano(PI)

No que diz respeito à pauta nacional, foi feito uma explanação do andamento das discussões com o governo ressaltando o calendário de lutas da campanha unificada 2011 dos servidores públicos federais, destacando o indicativo de greve unificada na segunda quinzena de junho.

Em relação à pauta local, o presidente da ADUFPI, professor Mário Ângelo, em seu pronunciamento, destacou que a entidade tem-se organizado para prover um maior grau de transparência de sua gestão. Reiterou que os associados de qualquer campus da Universidade têm os mesmos direitos expressos no regimento da ADUFPI. Ressaltou ainda que os associados são livres para votar, mas que a sua liberdade de votar em relação ao parecer do Conselho Fiscal da ADUFPI deve ser pautada por uma orientação técnica e não exclusivamente política e/ou individualista. Defendeu que a divergência é legítima, mas que o interesse da categoria deve prevalecer, o que significa dizer que a manutenção da independênc ia da entidade sindical em relação à reitoria é vital para a categoria.

O Diretor Financeiro, Edmilson Moura, disse que a discussão sobre a aprovação do parecer do Conselho Fiscal em relação às contas da gestão do professor Francisco Cardoso (gestão 2008-2009) e do professor Mário Ângelo (primeiro ano da gestão 2010-2011) deixou de ser uma questão técnica e se transformou em um embate estritamente político.

Discutiu-se também que os docentes devem ter ciência de todos os problemas que afetam a atual gestão da UFPI, entre os quais se podem destacar a existência de concursos fraudulentos; a prática de pagamentos irregulares em comissões de concurso; a realização de processos licitatórios irregulares; o desrespeito ao Regimento Geral da UFPI e ao Regimento do Campus de Parnaíba no tocante à representação docente em todos os Conselhos Departamentais dos campi de Parnaíba e Picos, quando existem (Floriano não tem Conselho Departamental); ausência de regulamentação da avaliação de estágio probatório; assédio moral dos docentes em estágio prob atório; e outros abusos de direito como processos administrativos disciplinares de caráter persecutório e a sonegação sistemática de documentos de interesse dos docentes; etc.

Docentes querem estar informados dos problemas da atual Gestão da UFPI.
Durante a reunião, registrou-se, ainda, que todos os docentes têm sido informados das datas de realização das assembleias com a antecedência prevista no Regimento da ADUFPI. Foi sugerida a criação de um espaço no sítio da ADUFPI para a livre manifestação dos docentes sobre assuntos pertinentes à categoria. O prof. Kilpatrick Campelo palestrou a respeito do Estágio Probatório, e destacou que a avaliação no estágio probatório é um dever da Administração Superior e um direito do servidor. Discutiu-se, ao longo de sua exposição a competência da Diretoria de Recursos Humanos para regulamentar essa matéria, e o cabimento da regulamentação interna por meio de uma portaria, o que ficou patente a ilegalidade da portaria nº 659/2010-DRH/UFPI.

Fonte: adufpi.org.br