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Perpétua anuncia em Genebra proteção civil no Brasil

Na Plataforma Global sobre Redução de Riscos e Desastres, que reune essa semana em Genebra, na Suíça, mais de três mil delegados de 200 países, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) fez a defesa de um estatuto de proteção civil para o Brasil. A parlamentar, que preside a Comissão Especial de Medidas Preventivas de Catástrofes Climáticas e representa o parlamento brasileiro no encontro, integrou nesta quarta-feira (11) o painel sobre investimentos públicos.

Perpétua anuncia em Genebra proteção civil no Brasil

Perpétua acentuou que esta é a primeira vez que o Congresso Nacional discute o tema de maneira mais abrangente e profunda. O relatório da comissão sugerindo um regramento legal para dar suporte ao Plano Nacional de Defesa Civil contemplará saídas para deslizamentos, enxurradas e enchentes como ocorrem hoje em Pernambuco e Rio, além de queimadas, secas e inundações que castigam cidades da Amazônia.

“São lições que nos emocionam por que apresentam resultados impactantes no salvamento de vidas. E que certamente servirão para cidades como a pequena Rio Branco, onde todo ano famílias sofrem ao serem retiradas de áreas alagadas”, disse a deputada.

A importância da educação foi destacada por líderes mundiais como determinante na prevenção de catástrofes. E o conceito de escola segura fará parte do relatório que a comissão apresentará à sociedade e ao governo nos próximos meses.

Experiências apresentadas por representantes japoneses no evento indicam que, para cada dólar investido na prevenção, economizam-se oito dólares em recuperação. As crianças aprendem em sala de aula como se precaverem diante de tragédias.

“Queremos que o Brasil siga o exemplo. Haveremos que instituir o conceito de escola segura também, afinal não podemos esperar que se confirmem as previsões de que 175 milhões de crianças irão sofrer com eventos climáticos a cada ano”, afirmou a deputada.

A discussão sobre legislação comum e sua aplicação em países europeus, asiáticos e do Continente Americano contou com a participação de parlamentares, representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e de universidades, empresários e pesquisadores sobre o comportamento do clima.

“São duas centenas de países preocupados com a mudança de conceitos e hábitos. Não há como fugir desta realidade. A palavra de ordem é prevenção e solidariedade”, destacou a deputada.