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Presidente do Equador reitera vitória do “sim” em plebiscito

O presidente equatoriano, Rafael Correa, reiterou que os resultados do plebiscito ratificam uma vitória do “sim” em dez perguntas, apesar da campanha de “todos os setores da oposição unidos contra nós, somada à imprensa corrupta”.

O plebiscito, votado no último dia 7 de maio abriria caminho para uma reestruturação do Judiciário e para a regularização da propriedade privada e dos meios de comunicação.

O presidente fez uma análise numérica das projeções, com 64% de votos apurados, e segundo os cálculos, a diferença mínima que o sim será de 200 mil votos e a máxima de 800 mil. “O sim ganhou, sem apertos”, afirmou Correa durante conversa com os jornalistas que atendem o Palácio de Carondelet.

Correa acusou certos meios de comunicação de desorientar a população, ao não informar que a maioria dos votos das províncias – como Guayas, Manabí, El Oro e Los Ríos – onde a consulta que teve maior respaldo do Governo ainda não foi contabilizada.

“Cada ponto de diferença será 69 mil votos aproximadamente. Só na cidade de El Oro já se amplia a vantagem. Todas as províncias onde perdíamos já estão 100% computadas. Isso foi uma descarada manipulação para afirmar que o ‘não’ está ganhando”, afirmou.

Segundo Correa, com o que falta ser computado da província de Mananbí já se pulveriza a diferença entre o sim e o não. “Para os que falam de fraude, se houve fraude, foi contra nós”, reiterou. Uma vez computados com os resultados oficiais, a Assembleia Nacional terá “a obrigação de acolher a ordem do povo equatoriano”, afirmou o presidente.

Sobre o representante do Executivo para a Comissão que reiniciaria o Conselho do Judiciário já está designado, mais seu nome será conhecido em algum tempo. “O que depende do poder executivo já está sendo feito”, indicou.

Correa ressaltou que o maior adversário enfrentado durante a campanha foi parte da imprensa que não encontrou dificuldades em se aliar com representantes da bancada, pecuaristas, judiciais e com a cúpula da igreja católica em campanha pelo ‘não’.

Fonte: Prensa Latina