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Venezuela e Equador rebatem campanha de difamação

Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, disseram que estão sendo vítimas de uma campanha para desmoralizá-los perante a comunidade internacional com a divulgação de notícias sobre uma suposta ligação dos dois com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). As informações foram divulgadas na terça-feira (10) pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês) de Londres.

Chávez determinou à Embaixada da Venezuelana no Reino Unido que enviasse um comunicado ao governo inglês e ao IISS rechaçando o relatório do instituto. Rafael Correa, por intermédio do ex-ministro da Segurança Miguel Carvajal, também rebateu a conclusão do estudo. As informações são da rede estatal de televisão da Venezuela, VTV, e da agência pública de notícias do Equador, Andes.

Ontem, o IISS informou que Chávez teria prometido doar US$ 300 milhões, em 2007, às Farc. Ainda no estudo, baseado no material apreendido por militares da Colômbia e dos Estados Unidos com o ex-líder das Farc Raúl Reyes, o presidente do Equador, Rafael Correa, teria recebido dinheiro da guerrilha durante a campanha eleitoral de 2006.

“A Embaixada da Venezuela no Reino Unido divulgou um comunicado que rejeita categoricamente as acusações feitas pelo IISS sobre a alegada ligação entre o país sul-americano com o conflito interno colombiano”, diz o documento.

No comunicado, a embaixada informou que o relatório "poderia tornar-se parte de uma ferramenta de propaganda agressiva contra a Venezuela com o objetivo de minar o progresso da região, justamente quando as relações entre Caracas e Bogotá alcançaram um nível estável de cooperação e diálogo amigável”.

Em Quito, no Equador, o ex-ministro da Segurança do país Miguel Carvajal disse que as denúncias não têm "base alguma" e as descreveu como uma campanha contra o governo de Rafael Correa. Segundo Carvajal, jamais o Equador foi beneficiado com recursos das Farc. “Nunca recebemos um centavo das Farc", assegurou ele.

Agência Brasil