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Coreia Democrática trabalha intensamente pela reunificação

As ações do líder coreano Kim Jong Il pela reunificação são um importante marco nas relações entre o Norte e o Sul da Península Coreana, de acordo com nota divulgada esta semana pela embaixada da República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

A nota sublinha a entrada das duas nações em um novo período da história com a realização no fim do século 20, em 2000, de uma cúpula entre as duas coreias, pela reunificação do país, fundando assim o que se conhece hoje como "época pró-reunificação 15 de Junho".

Leia abaixo a íntegra da nota distribuída pela embaixada:

Kim Jong Il e a época pela reunificação na Península Coreana

A partir de 2000 começa na Península Coreana uma nova época, chamada "época pró-reunificação de 15 de junho", que trouxe uma mudança transcedental para a conciliação, cooperação e reunificação entre o Norte e o Sul da Coreia, que permaneceram em estado de inimizade e confrontação durante mais de meio século. É uma realidade assombrosa que não se pode imaginar à margem de Kim Jong Il, presidente do Comitê de Defesa Nacional da República Popular Democrática da Coreia.

Com a política de Songun, ele manteve aberta e intacta a época pró-reunificação, .

Por causa dela, teve lugar a cúpula Norte-Sul da Coreia e foi adotada uma declaração conjunta em 15 de junho, um fato fundamental no caminho para a reintegração, quando se tornavam intensas a ofensiva de estrangulamento e a intenção de provocação de uma nova guerra pelos Estados Unidos contra o Norte da Coreia.

Se não tivesse existido a política de Songun, se não tivesse aumentado a potencialidade militar e o conjunto da capacidade do Estado dessa parte da Coreia, a Península Coreana, longe de acolher uma nova conjuntura favorável para sua reunificação pacífica como a de hoje, haveria corrido o risco de perecer, arrastadas ambas as partes a uma conflagração, imposta por forças estrangeiras.

A política de Songun tornou vãs as ininterruptas provocações norte-americanas e de outras forças estrangeiras para obstaculizar a colaboração e o intercâmbio intercoreano, levando a um ponto crítico a situação na Península Coreana.

Os méritos do dirigente Kim Jong Il ficarão eternamente vivos na história do movimento pela reunificação da Coreia, por ele ter posto em prática a política de Songun, que serve à nação, como uma via respiratória e garante a paz na Península.

O presidente do Comitê de Defesa Nacional orientou de forma dinâmica o cumprimento, com êxito, da Declaração Conjunta de 15 de Junho.

Os Estados Unidos e os elementos antirreunificação sul-coreanos fizeram objeções desde o início da Cúpula, e colocaram ainda mais obstáculos em cada passo.

Mas Kim Jong Il tomou medidas ativas e iniciativas para que as autoridades do Norte e do Sul repudiassem esses obstáculos e fossem fiéis a seu cumprimento. Em importantes ocasiões, enviou personalidades e delegações norte-coreana ao Sul, com o objetivo de resolver satisfatóriamente as questões relacionadas com a materialização da Declaração e o desenvolvimento das relações bilaterais.

Em abril de 2002, quando estas atravessavam uma crise devido ao alvoroço nuclear armado pela administração Buhs, se dignou a conceder uma audiência por um longo tempo ao enviado especial do presidente sul-coreano e sua comitiva em visita a Pyongyang, explicando a eles a necessidade de superar com forças conjuntas, "entre nossos compatriotas", a situação criada naquela época.

Em junho de 2005, encontrou-se outra vez com o grupo do emissário especial do presidente sul-coreano e autoridades que compareceram ao encontro anterior entre Norte e Sul, elucidando concretamente os problemas de princípio que se apresentavam para levar adiante as relações bilaterais e alcançar a reunificação pela própria força da nação, assim como as vias e maneiras para sua realização.

Seus esforços pungentes, dedicados a obter a confiança e a unidade entre o Norte e o Sul, em consonância com o ideal de "entre nossos compatriotas", espírito fundamental da Declaração de 15 de Junho, notam-se também por meio do gesto de Kim Jong Il, que pediu à delegação das autoridades do Norte, participantes do Grande Festival pela Reunificação Nacional, realizado em agosto de 21005 em Seul, que visitassem o cemitério onde se encontram os restos dos ex-presidentes sul-coreanos, que foram obstinados defensores da confrontação com o Norte.

Se nos últimos 11 anos a época pró-reunificação de 15 de Junho pôde seguir seu curso, apesar de toda a classe de obstáculos impostos por elementos anti-reunificação, dentro e fora do país, isso foi um valioso fruto da orientação dinâmica dada por Kim Jong Il.

O ex-presidente sul-coreano Kim Tae-jung, em discurso pronunciado em junho de 2006, afirmou: “Agradeço ao presidente do Comitê de Defesa Nacional Kim Jong Il, que conduz com êxito o cumprimento da Declaração Onjunta de 15 de Junho".

O dirigente Kim Jong Il reúne todos os integrantes da nação sob a bandeira do 15 de Junho, com seu amor incondicional à nação, sua firme vontade pela reunificação e sua política abrangente e de benevolência, que aglutina toda a nação.

Em cada visita feita por delegações e personalidades sul-coreanas a Pyongyang, Kim Jong Il as trata com magnanimidade, atenção e cálido compatriotismo. Em agosto de 2000 participou de um encontro de mais de 3 horas com representantes da imprensa sul-coreana. Deu, com sua singular visão política, ricas contribuições aos visitantes, com humor, respostas claras e sinceras às perguntas com as quais o bombardearam. Expressou convicção e esperança de que a imprensa e os homens de palavra cumprissem com sua responsabilidade e dever pelo bem da nação.

Kim Jong Il não distingue classe ou camada social aos que procuram seguir o caminho patriótico pela reunificação. Ao conceder uma audiência a Jong Ju Yong, ex-presidente de honra do Grupo Hyundai, da Coreia do Sul, ressaltou seu desejo patriótico de contribuir para a colaboração econômica Norte-Sul.

Quando Yong faleceu, enviou a Seul um telegrama de condolências e uma delegação, com oferendas florais. Ainda, quando se construiu um ginásio polivalente em Pyongyang, fez com que fosse batizado de Ginásio Ryugyong Jong Ju Yong.

Saudou também a Jong Mong-hon, ex-presidente da Hyundai Asean, sua esposa e seus filhos, para que seguissem seu progenitor no caminho patriótico pela reunificação e deu solução a todos os problemas que se apresentaram nesta ocasião.

A era pró-reunificação de 15 de Junho, que foi iniciada há 11 anos com a adoção da Declaração Conjunta, entrou em um novo processo de importância elevada, com a publicação, em 4 de outubro de 2007, da "Declaração para o Desenvolvimento das Relações Norte-Sul, a Paz e a Prosperidade", um novo fundamento com conteúdo mais detalhado e pormenorizado pela reintegração nacional. Por causa disso, demonstrou-se mais uma vez que o progresso da nação coreana no rumo de sua reunificação é uma corrente geral da história, que nada e ninguém poderá deter.

A reunificação da Coreia se verá realizada em um futuro próximo.

Embaixada da RPDC no Brasil