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Venezuela realiza concentração nacional anti-imperialista

As Praças Bolívar de todos os estados da Venezuela serão sede nesta sexta de uma concentração anti-imperialista maciça para rechaçar as sanções contra a companhia petrolífera estatal Pdvsa, anunciadas recentemente pelo governo dos Estados Unidos.

Darío Vivas, deputado à Assembleia Nacional pelo Partido Socialista Unido de Venezuela, anunciou que a manifestação tem como objetivo respaldar as decisões do governo pela soberania nacional.

O legislador advertu que as reafirmações revolucionárias se manterão nas ruas porque o povo está disposto a defender sua independência e dignidade a todo custo.

Durante as manifestações, representantes de todos os setores sociais repudiarão as medidas impostas de forma unilateral e ilegal pela administração norte-americana contra a Pdvsa, pela venda de óleo cru e seus derivados ao Irã.

Vivas esclareceu que os venezuelanos fixarão sua postura diante da agressão de Washington, que constitui uma clara violação do direito internacional.

Esta manhã o chanceler, Nicolás Maduro, convocou outro grande encontro do povo para o próximo domingo (29), a fim de expressar à Casa Branca e ao mundo que a Venezuela se respeita.

Segundo alertou o titular das Relações Exteriores, o problema não é do governo ou da Pdvsa, mas de toda a nação que está imersa em uma luta de ideias, enquanto constrói a pátria e a consciência coletiva.

As manifestações contra a determinação dos Estados Unidos começaram na quarta-feira passada a partir da sede da Pdvsa La Campiña, localizada em Caracas e se estenderam a outros estados onde existem filiais da empresa petrolífera.

À condenação às sanções se somaram alguns blocos internacionais, entre eles a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e a Petrocaribe, que inclui 18 países latino-americanos e caribenhos e instâncias como o Parlamento Latino-americano.

Igualmente os governos do Equador, Bolívia e Cuba, entre outros, consideraram que a sanção viola os princípios fundamentais da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU).

Tambén expressaram apoio ao governo venezuelano grupos de intelectuais, legisladores, dirigentes sociais mundiais, artistas, inclusive cidadãos estadunidenses, que se uniram para fazer circular um manifesto contra a decisão de seu governo.

Este é o terceiro dia consecutivo de protestos que, na opinião de muitos manifestantes, continuarão na próxima semana.

Prensa Latina