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Venezuela avalia prejuízos causados por sanções dos EUA à PDVSA

O governo venezuelano informou nesta quarta-feira (25) que analisará o impacto das sanções anunciadas pelos Estados Unidos contra a empresa estatal Petróleo da Venezuela (PDVSA), com o objetivo de garantir sua soberania nacional.

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, informou que "o governo da República Bolivariana da Venezuela tomou conhecimento da decisão anunciada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos de impor sanções à empresa nacional Petróleos de Venezuela (PDVSA), como parte de sua política unilateral de sanções à República Islâmica do Irã".

O ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, afirmou que os estudos para determinar a incidência das sanções no setor energético devem se iniciar o quanto antes. “Vamos avaliar de que forma nossa capacidade de produção será afetada, cujo alcance nem eles entendem”, declarou durante uma coletiva de imprensa sobre como devem tratar as medidas anunciadas pelo Departamento de Estado norte-americano.

O ministro, no entanto, descartou atuar com a irresponsabilidade atribuída à Casa Branca no caso. “Continuaremos a fazer a entrega do petróleo a nossas filiais em território norte-americano – Citgo e Hovensa – mas há riscos de danos na capacidade de produção da PDVSA em razão das medidas unilaterais. Vamos analisar o abastecimento voltado aos clientes de lá”, advertiu.

Nesse sentido, Ramirez pediu à população e aos trabalhadores que permanecessem organizados para se mobilizarem em defesa da PDVSA – empresa estatal considerada uma expressão do controle da Venezuela sobre seus recursos naturais.

Segundo dados oficiais, a Venezuela ocupa o primeiro lugar no mundo em reservas certificadas de petróleo, com uma produção de cerca de 300 milhões de barris. “Não permitiremos sanções porque somos um país soberano”, declarou o ministro.

Da redação, com agências.