Bombeiros esperam adesão de todos os quartéis do estado

O número de bombeiros e parentes acampados nas escadarias do Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio, começa a aumentar e a expectativa da categoria é que cheguem bombeiros de todos os quartéis do estado.

A vigília é para pedir a libertação dos 439 bombeiros presos no dia 4 no quartel central da corporação, num protesto por melhores salários e condições de trabalho.

Os bombeiros estenderam uma enorme faixa nos pilares do Palácio Tiradentes, com a frase “Resistir é preciso”. Há também outras faixas com os dizeres “Bombeiros são heróis; não são vândalos” e “Vândalo é quem prende herói”. Eles estão em barracas de camping e numa delas improvisaram uma cozinha, onde estão sendo preparados sucos e sanduíches.

A segunda-feira (6) também foi marcada por protestos em outros pontos. Em Campo Grande, na zona oeste da cidade, mulheres de integrantes da corporação e servidores da área de saúde ocuparam uma faixa da Avenida Cesário de Melo, a principal do bairro. Com faixas, cartazes e um carro de som, o grupo, formado por dezenas de manifestantes, seguiu para o Hospital Rocha Faria e para o quartel da região.

Na Barra da Tijuca (zona oeste), um grupo ocupou duas faixas da Avenida Ayrton Senna. Houve protesto também na Avenida Brasil, principal via expressa de acesso ao centro da cidade, onde um pequeno grupo ocupou uma das seis faixas de rolamento.

Em Angra dos Reis, no sul fluminense, bombeiros também protestaram contra a prisão dos colegas cariocas. Segundo os manifestantes, entre os detidos estão 90 homens lotados no quartel da cidade, que estavam participando das manifestações por melhores salários. Com as prisões, Angra ficou com apenas metade do efetivo que atua no município.