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O caminho justo para forjar o destino de todos os coreanos

Em comemoração aos 14 anos da publicação do livro "Para Manter o Espírito Juche e a Nacionalidade no Processo Revolucionário e de Construção", de Kim Jong Il, a embaixada da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) divulgou nesta quinta-feira (9) um artigo ressaltando o tema central do livre, que é o de destacar o protagonismo das massas na construção do país (Coreia do Norte) e da Nação (Coreia unificada).

Leia abaixo a íntegra do artigo distribuído pela embaixada da RPDC no Brasil:

Caminho justo para forjar o destino do país e da nação

Transcorreram 14 anos desde que o dirigente Kim Jon Il publicou, em 19 de junho de 1997, a obra intitulada "Para manter o espírito Juche e a nacionalidade no processo revolucionário e construtivo", a qual, por sua cientificidade e veracidade desfruta de fervoroso apoio e simpatia dos países e povos que lutam pela independência, e mostra sua grande vitalidade.

Na obra, o autor esclarece que manter o espírito Juche quer dizer que as massas populares são protagonistas em forjar, de modo independente e criativo, o destino de seu país, de sua nação, de si mesmas e que manter a nacionalidade significa conservar e desenvolver as melhores e mais singulares características da nação, tornando-as viáveis em todas as esferas de sua vida social.

Manter o espírito Juche e a nacionalidade constitui uma demanda de princípio para levar à prática a causa das massas populares pela independência conforme a sua natureza e as condições históricas e reais.

O país, a nação é o terreno onde vive o povo e a unidade principal na forja de seu destino. De seu destino é inseparável o das massas populares. Sem ser assegurada sua independência não se pode realizar a das massas populares, porque elas vivem e forjam seu destino em unidade com cada Estado nacional. Já que qualquer nação tem sua própria cultura e tradição formadas e consolidades historicamente se for ignorada sua característica nacional não é possível realizar de modo correto as demandas independentes das massas populares nem defender suas conquistas.

Manter o espírito Juche e a nacionalidade e assegurar o desenvolvimento independente de cada país e nação é um requisito indispensável para fortalecer a coesão e a solidariedade internacionais e contribuir genuinamente para o desenvolvimento da causa da humanidade pela independência. Se essas características forem freiadas e a independência de cada país for violada surgirão a desigualdade e a discórdia entre os países e nações e a unidade e colaboração serão paralisadas. prova disso são os litígios e enfrentamentos que acontecem hoje em várias partes do mundo.

A posição de amar a pátria e a nação constitui-se em um pré-requisito para manter o espírito Juche e a nacionalidade.

À margem do país e da nação ninguém pode subsistir nem forjar seu destino. O que deseja forjá-lo de forma autêntica tem de considerar seu país como o "ninho" de sua vida, amá-lo fervorosamente e encontrar o valor e o lema de sua vida, ao abnergar-se pela soberania, independência e prosperidade de seu país.

Realizar a seu modo todos os trabalhos sob o princípio de independência nacional é o principal requisito para manter o espírito Juche e a nacionalidade.

Tratar com decisão todos os problemas que se apresentam no curso da história de seu país é um direito independente e inviolável. Renunciar a sua opinião e fé por imposição de forças estrangeiras conduz à subordinação e à ruína do país.

Um país que age cegamente, obedecendo sem duvidar aos imperialistas, aos colonizadores, está condenado, sem exceção, a um destino catastrófico. No desenvolvimento sócio-econômico é importante não colocar expectativas na "receita" alheia, sem buscar o método e o remédio próprios, e baseando-se nisso, implementar o próprio estilo nacional em todos os domínios da vida estatal e social.

As forças próprias são uma garantia virtual que permite salvaguardar e materializar o espírito Juche e a nacionalidade.

Há que preparar de modo firme as próprias forças políticas, conquistando a unidade nacional baseando-se na demanda e no interesse comuns da nação e, ao mesmo tempo, cultivar satisfatoriamente as forças econômicas e militares.

Ao manter o espírito Juche e a nacionalidade é importante elevar o orgulho e a dignidade nacionais do povo.

Estes são a manifestação de amor à nação e da consciência da independência nacional, que nascem da assimilação das vantagens da nação. Estas se enriquecem e desenvolvem mais quando se mantêm bem os patrimônios históricos e se criam continuamente outros novos, ao longo do tempo elevando o orgulho e a dignidade nacionais.

A luta por manter o espírito Juche e a nacionalidade é inimaginável à margem da batalha contra o imperialismo e a dominação.

A agressão e a intervenção são características da natureza do imperialismo, e sua ambição de dominação não se altera, por mais que se mude a situação.

A realidade trágica que padecem hoje o Iraque, o Afeganistão e vários outros países ensina a necessidade de manter firmemente a posição independente anti-imperialista e repudiar de forma taxativa até o menor elemento ilusório no sentido do imperialismo. O temor a isto é outra ilusão. O imperialismo não é de nenhum modo um ser temível. É possível derrotá-lo se combatê-lo com valentia, conhecendo bem sua debilidade. A luta anti-imperialista deve ser acompanhada com a luta contra os traidores da nação, que subsistem amparados pelo imperialismo. Se a eles forem perdoados os atos servis e os impatriotas, não se poderá estancar o domínio e a intervenção do imperialismo nem obter o desenvolvimento independente do país e da nação.

A Coreia, que foi colônia do imperialismo japonês na primeira metade do século passado, manteve corretamente o esírito Juche e a nacionalidade na revolução e na construção, pode assim obter a liberação nacional e construir hoje um socialismo autênticamente centrado nas massas populares.

Especialmente, apesar das flutuações políticas mundiais e a ofensiva geral das forças imperialistas aliadas no fim do século passado, salvaguardou o socialismo e hoje luta dinamicamente pela construção de uma potência socialista próspera.

A prática da Coreia evidencia que manter o espírito Juche e a nacionalidade é o verdadeiro caminho para forjar o destino do país e da nação coreana.