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Brasil vai ajudar a implementar o Bolsa Família no Irã

O Brasil vai ajudar o Irã a implementar programas equivalentes ao Brasil sem Miséria, o Bolsa Família e programas de capacitação de trabalhadores. Em Genebra, os ministros dos dois países se reuniram, na terça-feira (14), para acertar os detalhes da iniciativa, no momento em que o Irã começa a sentir o maior impacto do bloqueio econômico e comercial imposto pela ONU a mando do imperialismo.

Abdolreza Sheikholeslami, ministro do Trabalho do Irã, indicou que seu governo quer criar 2,3 milhões de postos de trabalho no País até 2012. Para isso, quer a ajuda dos programas sociais brasileiros e de treinamento.

O governo brasileiro afirmou que vê com naturalidade a cooperação com Teerã. "Nós falamos com todos os países e vamos cooperar com quem nos peça cooperação, incluindo o Irã", disse Carlos Lupi, ministro do Trabalho do Brasil, após a reunião de mais de uma hora com a delegação iraniana.

Lupi não revelou mais detalhes de como seria a adoção dos projetos mas indicou que o governo brasileiro ajudará o Irã a montar uma espécie de rede social. Lupi confirmou que o pedido veio de Teerã.

Diante de uma economia cada vez mais fragilizada pelo bloqueio comercial imposto contra o país, o Irã tem atualmente uma taxa de desemprego de 15%.

Entre os jovens, a taxa chega a quase 30%. Desde 2008, o Fundo Monetário Internacional vem alertando para uma "fuga de cérebros" do país, pela ausência de postos de trabalho para aqueles que deixam as universidades. Segundo o FMI, cerca de 180 mil iranianos tem deixado o país a cada ano seduzidos por propostas financeiras.

Com agências