CTB integra chapa 2 para mudar Sindicato dos Metalúrgicos

Transparência e Renovação, o Sindicato em boas mãos. Este é o tema e o foco que os trabalhadores da Chapa 2 têm como plano para o futuro. A luta pela mudança da atual direção está em questão há bastante tempo. A insatisfação com as condições de trabalho, o excessivo número de horas extras não remuneradas e a grande proporção de acidentes de trabalho que vem acontecendo nas empresas, são alguns motivos diante de uma extensa lista de reivindicações que vem encorajando a participação dos trabalhadores na urgente mudança da administração do sindicato que não está se colocando ao lado dos metalúrgicos.

Nova Direção

De acordo com os candidatos da Chapa 2, esta eleição servirá para acabar com a inoperância do sindicato que não enfrenta os problemas e trata com descaso as possibilidades de avanços. A Chapa 2 é composta por trabalhadores conhecidos na categoria com um longo histórico de lutas e conquistas e está compromissada em formar novamente um sindicato combativo.

Conheça os nomes da CTB que compõe a Chapa 2:

Moacir Paulino / Piratininga
Edmilson dos Santos “Irmão” / Kronorte
Herbert Beserra / Musashi
José Cardoso / Piratininga
Alexon Moreira / Philips
Luiz Lima “Ratinho” / Simisa
Gilberto Santana / Alcoa
Moacir Pereira / Metalgil
Sérgio Berto / T.W.E.
José Alexandrino / Musashi
Aluizio Queiroz “Lucas” / TCA
Flávio Balbino / Piratininga
Beroaldo Soares / Kronorte
José Valdênio “Barrabás” / Piratininga
José Aroeira / Piratininga
José Grinaldo / TCA

Principais propostas

Salários maiores- Lutar pela ampliação do salário direto e por equiparações salariais, combatendo os desvios de funções. Batalhar pela implantação de planos de cargos e salários em todas as empresas.

Não ao banco de horas– Lutar para que as empresas paguem com acréscimo de 100% toda hora extra trabalhada. Além disso, garantir que o trabalhador só faça hora extra se for de seu interesse.

Garantia de emprego– Lutar e pressionar deputados e senadores para que eles retifiquem a Convenção 158, já enviada ao Congresso pelo ex-presidente Lula, e que proíbe as demissões sem justa causa. Combater com rigor a terceirização.

Mais democracia– Garantir a participação dos trabalhadores em todas as assembléias e nas negociações especifica por empresa. Reformar o Estatuto do Sindicato para que os diretores executivos só possam ficar dois mandatos consecutivos no cargo. Fazer ainda prestações de contas semestrais para a categoria.

Mais tempo para você – Lutar pela redução da jornada para 40 horas semanais e para que as empresas de revezamento criem a quinta turma; sem redução dos salários.
Mais saúde – Contratação de um técnico de segurança para fazer o acompanhamento nas fiscalizações das áreas insalubres. Combater constantemente qualquer forma de assedio moral nas fabricas.

Seus direitos – Reestruturar o departamento Jurídico do Sindicato para melhorar o atendimento aos trabalhadores. Ingressar com ações coletivas e individuais de acordo com a necessidade dos metalúrgicos.

Opinião

Por Moacir Paulino

Basta de omissão, desmando e traição. É com esse sentimento que os sindicalistas combativos e responsáveis da CTB e da CUT desejam mudar para melhor o destino dos trabalhadores metalúrgicos de Pernambuco.

Por conta da inoperância e da falta de compromisso da atual diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos no trato das questões de interesse dos trabalhadores da categoria diversos operários, entre eles o próprio vice-presidente atual do Sindicato, decidiram disputar a eleição sindical deste ano dispostos a resgatar a luta por uma entidade verdadeiramente classista e destemida diante da exploração que os trabalhadores sofrem.

Nos últimos anos o Sindicato vem perdendo a credibilidade e a confiança construídas em diversos embates com o patronato. Nunca o Sindicato teve a sua reputação tão ameaçada quanto hoje por conta do comportamento dúbio e irresponsável da atual direção. O posicionamento omisso diante da falta de condições de trabalho, o comportamento inaceitável no trato dos recursos da entidade sindical e os acordos prejudiciais feitos às escondidas com os patrões exigiram a união de companheiros experimentados e aguerridos com a renovação necessária confirmada na participação de novos trabalhadores na Chapa 2 de oposição.

Neste momento de expansão da indústria metal-mecânica em Pernambuco não é mais possível para os trabalhadores conviverem com uma direção sindical deformada e sem moral. Para garantir uma remuneração salarial justa, com redução da jornada de trabalho e ganhos trabalhistas e sociais, precisamos de um Sindicato democrático, com participação dos trabalhadores e que tenha transparência em suas ações e propostas.

Vamos à luta. Com a Chapa 2 o Sindicato vai estar em boas mãos. Nas mãos dos trabalhadores fiéis à classe operária e a construção de uma sociedade igualitária e sem exploração.

Ouça abaixo a música da campanha da Chapa 2: