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ONU pede que países evitem deportação de haitianos

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) pediu nesta terça-feira (21) aos líderes mundiais que evitem deportar haitianos. O apelo, segundo as autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU), ocorre porque um ano e meio depois do terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti, a situação no país ainda é precária.

O Acnur pediu ainda que a comunidade internacional renove a ajuda destinada ao Haiti, por razões humanitárias, assim como as autorizações de residência e outros mecanismos que têm permitido a haitianos permanecer fora do seu país. A estimativa, segundo a ONU, é que 680 mil pessoas ainda estejam sem casa no Haiti, vivendo em cerca de mil acampamentos.

Para as autoridades das Nações Unidas, não é possível por enquanto garantir a atenção e os cuidados adequados aos haitianos. “Apesar das recentes eleições e dos esforços de reconstrução em curso, o Haiti ainda está enfraquecido para garantir uma proteção adequada”, disse o o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.

Em 14 de maio, o novo presidente do Haiti, Michel Martelly, assumiu o governo com o objetivo de reconstruir o país e melhorar a qualidade de vida da população. Segundo ele, a meta é dar esperança para a reconstrução, o progresso, a estabilidade, a paz social e o desenvolvimento do Haiti.

O terremoto, em 12 de janeiro de 2010, deixou mais de 220 mil mortos e desaparecidos no país. A comunidade internacional se uniu no esforço de reconstruir as estruturas físicas e burocráticas, mas até hoje o processo está em andamento.

Fonte: Agência Brasil