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China recebe chanceler líbio e pede cessar-fogo imediato

A China defendeu nesta quarta-feira (8) um cessar-fogo imediato para a crise política na Líbia, por meio de discussões políticas e negociações pacíficas. O encontro no mesmo dia em que a Otan realizou uma reunião em que os EUA pressionaram para que mais países bombardeiem a Líbia.

O chanceler, Abdul Ati Al-Obidi – enviado especial do governo líbio –, informou sobre os esforços do governo líbio por uma solução negociada e pela garantia da integridade e soberania do país, e da urgência de um cessar-fogo e fim dos bombardeios da Otan.

O ministro das Relações Exteriores da China, Yang Jiechi, acrescentou que a China se opõe a atos que vão “além das resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, e se coloca pelo “respeito à soberania, independência e integridade territorial da Líbia”, assim como à escolha feita por seu povo.

O diretor-geral do Departamento de Assuntos para a Ásia Ocidental e para o Norte da África, Chen Xiaodong, se reuniu com representantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), incluindo o vice-chefe, Ali Essawi.

De acordo com informações divulgadas à imprensa, Chen reiterou a preocupação de seu governo com os conflitos que vem ocorrendo na Líbia que, como lembrou, são a causa de grandes sofrimentos e da instabilidade na região.

O diplomata chinês pediu que fosse posto um fim na situação e ainda que fosse estabelecida uma solução política ao conflito o quanto antes. Também pediu que as partes envolvidas dessem prioridade aos do país e do povo líbio, a paz e a estabilidade na região, bem como o incentivo de diálogos em prol do encerramento das hostilidades e de um acordo político.

O diplomático respondeu positivamente a proposta de mediação da Comunidade Internacional, incluindo a União Africana. Segundo informações, anfitriões reconheceram os esforços da China para propiciar uma solução à crise na Líbia, e concordaram que as negociações pacíficas devem ser a melhor saída.

Os demais participantes do encontro afirmaram estar dispostos a fortalecer as relações com Pequim e reiteraram a proposta de tomar as medidas necessárias para garantir a segurança da população chinesa, assim como as propriedades das empresas do país em áreas controladas pelo CNT.

Da Redação, com agências