OTAN intensifica bombardeio na Líbia para apoiar rebeldes

O vice-chanceler da Líbia Khaled Kaim disse que os aviões da Organização do Tratado do Atlântico (Otan) aumentaram os ataques no que parece a "fase final" de sua campanha de agressão, mas não conseguiram enfraquecer as posições do exército regular.

Fontes informaram que houve pelo menos 28 ações bombardeios a alvos militares em cerca de 57 ataques do governo nas últimas 24 horas, incluindo um com o objetivo de neutralizar sistema de defesa aérea perto de Gharyan.

Esta aldeia, nas montanhas ocidentais no Nafusa, está em região que serve como uma base de apoio para os rebeldes para lançar sua marcha destinada à Tripoli.

Tais ações fracassaram e os civis foram as principais vítimas dos ataques dos cruzados, afirmou Kaim ao denunciar que a Otan bombardeou postos de controle policial em Nafusa, ao sudoeste da capital.

De acordo com o vice-ministro da Líbia, o bloco militar ocidental também lançou foguetes contra um tanque de combustível na base petrolífera de Brega, no leste do país, e negou a versão de equipes OTAN que disseram estar abastecendo veículos militares.

Juntamente com os bombardeios mais frequentes e intensos, a coalizão do Atlântico busca fornecer armas adicionais para a insurgência, disse Kaim. Afirmou que "o objetivo desses ataques é ajudar os rebeldes a avançar, mas será mais um fracasso."

Porta-vozes do bloco do militar informaram que, além da equipe para reabastecer seus aviões e helicópteros, foram danificados nas últimos oito horas dois carros blindados e um caminhão perto Brega.

Além das 147 mil missões de ataque sobre a Líbia desde março, a Otan bombardeou nas últimas três horas de combate em Misratah veículos perto de um depósito de munições em Waddan, uma bateria de artilharia e um carro em Yafran.

Também danificaram nove veículos equipados com arsenais perto de Zliten e Zinta, tanto no ocidente.

O vice-ministro da Líbia disse que mercenários estrangeiros têm provas de que um país sul-americano financiado pelo Ocidente e seus aliados árabes se juntou às milícias de oposição armada para acelerar a tomada de Trípoli. Alguns desses soldados de aluguel, disse Kaim, morreram quarta-feira (6) em confrontos próximos à terceira maior cidade.

Fonte: Prensa Latina