Em Cuba, alunos e professores dos EUA condenam bloqueio
Estudantes e professores norte-americanos condenaram o bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba durante uma visita à cidade de Pinar del Rio, como parte de uma viagem de solidariedade do povo cubano. Kevin Danaher, co-fundador da organização Global Exchange, afirmou que o conjunto de medidas contra a ilha reflete uma política "injusta e hostil" e que "deve ser mudada".
Publicado 12/07/2011 16:15
"Queremos", acrescentou, "propiciar uma aproximação entre os dois povos e difundir a realidade cubana, totalmente oposta às campanhas difamatórias orquestradas nos EUA", disse.
O representante de Global Exchange, associação que coordena viagens de amizade a Cuba todos os anos, explicou que o atual contingente — formado por professores e alunos universitários — pretende influenciar uma mudança de atitude em seu país com relação ao país caribenho, através da educação.
Danaher comentou que os membros do grupo estão interessados também em promover intercâmbios de conhecimento sobre energia renovável e proteção do meio ambiente.
Para Kimberly Waller, a temporada em Cuba é uma oportunidade para "estabelecer conexões humanas, conhecer de perto a história do país e aprender sobre os imigrantes africanos e seus descendentes".
"Percebo uma relação amistosa, longe de qualquer confrontação entre os diferentes grupos raciais, em contraste com a tensão imperante nos EUA", disse.
"Somos contrário ao bloqueio que sofrem os cubanos, cujos efeitos são desconhecidos ainda por muitas pessoas nos EUA", afirmou Karina Céspedes, professora de gênero e estudos étnicos. A jovem, nascida de Cuba, assegura que são muito fortes seus vínculos afetivos com a ilha. "Imigrei com meus pais com cinco anos, mas os laços e sentimentos com essa terra seguem intactos", sublinhou.
Fonte: Prensa latina