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Presidente do Equador se reúne com apoiadores do plebiscito

O presidente equatoriano, Rafael Correa, celebra nesta sexta-feira (15) a primeira reunião de seu gabinete ampliado com representantes de 21 organizações e movimentos sociais que apoiaram a opção o “sim” na Consulta Popular do último dia 7 de maio.

Estas organizações e movimentos resolveram participar diretamente no processo de transformação das estruturas do Estado que leva adiante o governo para construir as políticas públicas do projeto da Revolução Cidadã.

A ministra Coordenadora da Política, Doris Soliz, informou que o presidente, com seus ministros e colaboradores, realizará reuniões trimestrais com esses agrupamentos, a primeira das quais acontecerá hoje.

Na reunião que será efetuada no Palácio de Governo, oito dirigentes dos coletivos sociais vão expor suas propostas sobre temas de justiça, segurança e gênero; economia social e solidária; revolução agrária; saúde, educação e moradia.

Os dirigentes sociais deverão propor também suas opiniões sobre as políticas trabalhistas e de setores estratégicos; políticas públicas dirigidas ao povo afro-equatoriano; culturais, ambientais e patrimoniais; e dirigidas à juventude.

"Para o governo, poder debater o gerenciamento dos ministérios com as organizações é um instrumento fundamental de qualificação da política pública", comentou Solís. Desta forma, afirmou, "poderemos olhar a partir das organizações como se percebe o que fazemos como governo e assim melhorar estas ações".

As organizações sociais representam coletivos de indígenas, camponeses, pescadores, mulheres, estudantes, professores, setor elétrico, sindicatos, taxistas, federações de bairro e jovens.

"Somos organizações que encontramos uma abertura do governo para sermos atores diretos deste projeto político de transformação", manifestou o porta-voz dos grupos sociais, Marcelo Solórzano.

"Antes os governos do neoliberalismo jamais permitiam a possibilidade de ter um diálogo e um acordo a partir de nossas próprias necessidades na realização das políticas públicas", agregou o representante de organizações sociais.

Fonte: Prensa Latina