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S&P diz que classificação de risco dos EUA depende do déficit

O presidente da Standard & Poor´s (S&P), Deven Sharma, não quis apontar hoje um vencedor entre os planos de redução de déficit debatidos pelos parlamentares nos Estados Unidos. Ele afirmou que reduzir ou não a classificação de risco do país dependerá do impacto de longo prazo das medidas finais.

"Estamos esperando a proposta final", afirmou, "antes de decidir se manteremos o rating soberando dos Estados Unidos e das empresas ao nível mais alto da escala".

Os analistas da S&P disseram em 14 de julho que os EUA poderiam perder a classificação AAA se os formuladores de políticas não resolvessem suas diferenças em relação ao limite da dívida e aos déficits estruturais. Sharma apoiou os analistas hoje, ao dizer aos parlamentares que qualquer mudança refletiria uma piora do risco, mas não a análise de que o país pudesse declarar default. .

Sharma afirmou que o elemento mais importante na decisão de rating é "o ritmo do crescimento de longo prazo da dívida". Os analistas disseram que a questão do débito americano é algo que tem de ser encarado.

A Standard & Poor´s, estadunidense, integra um pequeno e poderoso grupo de agências de classificação de riscos que tem seus interesses ligados aos dos monopólios e alguns governos do chamado Ocidente. Suas análises e critérios não são isentos de influência política e ideológica, por isto não foram capazes de prever a crise financeira de 2008 e atribuíam, pouco antes dos acontecimentos daqueles anos, a muitos bancos e empresas que foram à falência classificação privilegiada e grau de risco zero.

Com informações do Valor