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Eleição na Argentina terá 1,2 milhão de novos eleitores

Mais de 1,2 milhão de jovens argentinos estão aptos a partir deste ano de participar do processo eleitoral do país e têm diante de sim o desafio de "decidir" pela primeira uma disputa inédita: as eleições primárias, simultâneas, abertas e obrigatórias.

Do total, cerca de 117 mil eleitores com 17 anos de idade deverão comparecer às urnas no próximo domingo (14), pois completarão 18 no período entre essa data e 23 de outubro, quando se realizarão as eleições presidenciais.

De acordo com estatísticas oficiais, até o momento 6,5 milhões de pessoas regularizaram os títulos de eleitor e estão aptas para votar nas 85.941 mesas que se instalarão em 12.506 estabelecimentos escolas de todo o país.

Para as primárias foram apresentadas 10 listas de candidatos a presidente e vice, 251 de deputados nacionais e 61 de senadores nacionais.

A contagem dos votos (mais de 28 milhões de eleitores estão aptos a votar) se realizará em 31 centros da lista, nos quais trabalharão cerca de 1.800 pessoas, e de onde sairão os primeiros resultados no próprio domingo, após as 21h (hora local).

Segundo explicou o ministro argentino do Interior, Florencio Randazzo, no caso das províncias de San Juan, San Luis, Entre Rios e fundamentalmente Buenos Aires, os resutados demorarão um pouco mais, pois ali se realizarão primárias provinciais simultâneas com a nacional.

Segundo ele, o território bonaerense, que representa 38 por cento do total do eleitorado do país, elege seis mandatos: presidente e vice, deputados nacionais, senadores nacionais, governador e vice, intendentes e demais cargos municipais.

Com relação à segurança das eleições, o comandante geral eleitoral, general Jorge Tellado, anunciou a presença a mais de 86.300 soldados para dar segurança aos mais de 12 mil centros eleitorais distribuídos em todo o país.

Ao Comando Geral Eleitoral estarão subordinados efetivos do Exército, a Armada, a Força Aérea, a Gendarmería, a Prefeitura Naval, Polícia de Segurança Aeroportuaria, Polícia Federal e as forças policiais das províncias, precisou.

O general Tellado indicou ademais que estas forças terão como tarefas a vigilância dos locais onde funcionem as mesas receptoras de votos e das sedes e infra-estruturas destinadas ao rendimento e processamento de dados, bem como das Juntas Eleitorais Nacionais da cada distrito.

Também, a segurança das urnas e a documentação durante seu transporte e até a finalização do escrutínio definitivo na cada distrito, disse a agência de notícias Télam.

Com informações da Prensa Latina