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EUA voltam a fazer exigências contra presidente da Síria

Os Estados Unidos voltaram a exigir a saída do presidente da Síria, Bashar al-Assad, dizendo que a Síria seria "um lugar melhor" sem a presença dele no governo. O país já havia ameaçado o governo sírio exigindo que ele deixasse o poder, há cerca de duas semanas.

"Uma transição democrática seria o melhor para a Síria, a região e o mundo, e pretendemos ajudar o povo sírio a conseguir a dignidade e a liberdade que pediram e pela qual tanta gente morreu", discursou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

Washington aproveitou a nova onda de boatos – espalhada pelas agências de notícias – de que a repressão mais recente aos atos de sabotagem por parte de agentes estrangeiros teria matado mais de duas mil pessoas para exigir imperialmente a saída de Al-Assad do poder.

Além da retórica, tomou uma outra medida que envolve a economia do país, ao sancionar o Banco Comercial da Síria, o maior do país e de propriedade do governo.

A contínua escalada na retórica americana contra o governo sírio, incluindo uma ameaça que agora constitui uma fonte de instabilidade na região, alimentou a impressão de que a administração do presidente Barack Obama trabalha a todo vapor hoje para derrubar o presidente sírio.

"Estamos trabalhando com nossos parceiros internacionais para nos assegurar de que se mantenha e se aumente a pressão", afirmou Carney, assegurando que o isolamento cada vez maior de Assad com o distanciamento de países árabes-chave – satélites da diplomacia americana – era produto da "diplomacia" americana.

Com agências