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Operários do Maracanã protestam e continuam em greve

Operários que trabalham na reforma do Maracanã para a Copa de 2014 decidiram continuar em greve. Os trabalhadores, que cruzaram os braços na quarta-feira (17), realizaram uma assembleia em frente ao estádio na manhã desta quinta-feira (18).

Eles reivindicam cesta básica de R$ 300, plano de saúde, adiantamento quinzenal de 40% e piso profissional. Segundo um dos organizadores da assembleia, Marcos Cambinda, os operários querem direitos iguais aos outros funcionários da obra.

“Por que o encarregado tem plano de saúde e a gente não? Todo mundo que trabalha na obra, do engenheiro ao servente, é peão. Não pode diferenciar ninguém”, disse.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), todos os 1.500 operários aderiram à greve.

Outro representante dos trabalhadores, Rubens Pereira da Silva, que se reuniu com o Consórcio Rio 2014 (Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez) na tarde de ontem, afirmou que foi dado prazo até 1º de setembro para as empresas atenderem às reivindicações. Caso contrário, as obras seguirão paradas.

No início da tarde, uma reunião entre representantes do consórcio e dos operários terminou sem avanços. Foi marcada para as 17h nova rodada de negociações.

Explosão

A greve que já vinha se delineando entre os operários foi deflagrada na tarde da última quarta-feira, quando o ajudante de produção Carlos Felipe da Silva Pereira se feriu com material explosivo. Segundo nota da assessoria do consórcio, o funcionário foi imediatamente atendido pela equipe médica.

Fonte: Portal Copa 2014