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Operários do Maracanã entram em greve

Operários que trabalham nas obras de reforma do Maracanã, no Rio de Janeiro, paralisaram as atividades na tarde desta quarta-feira (17).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada, os operários reivindicam melhores condições de trabalho, aumento do valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 300, plano de saúde, adiantamento quinzenal de 40% e piso profissional. Hoje, um pedreiro recebe em torno de R$ 1.200.

De acordo com o sindicato, o estopim da greve aconteceu quando um material explosivo atingiu um soldador na última terça-feira. Levado ao hospital público Souza Aguiar, o operário não recebeu atendimento adequado, pois não possuía plano de saúde.

Segundo o presidente do sindicato, Nilson Duarte Costa, os trabalhadores estavam negociando com o Consórcio Rio 2014 (Odebrecht, Delta e Andrade Gutierrez), encarregado das obras do estádio, há dois meses a implantação do plano de saúde. O presidente afirmou que todos os 1.500 funcionários da obra estão em greve.

Representantes do sindicato, do Consórcio Rio 2014 e operários estão em reunião neste momento. Segundo Duarte Costa, a reunião não tem hora para acabar, mas adiantou que, se não houver acordo, os operários devem realizar na manhã de quinta-feira (18) uma assembleia em frente à estátua do ex-jogador Bellini, um dos principais símbolos do estádio.

A Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop) afirmou em nota que irá acompanhar a evolução das negociações para o reinício dos trabalhos. A reportagem não obteve retorno do Consórcio Rio 2014.

Fonte: Portal Copa 2014